Uma das principais causas de mortalidade por câncer entre mulheres no Brasil e região Nordeste2, as chances de cura são de cerca de 95% quando o câncer de mama é diagnosticado precocemente. As sociedades médicas3 recomendam o início de rastreamento periódico de câncer de mama a partir dos 40 anos de idade. Segundo levantamento da Américas Amigas, cerca de 45% dos casos diagnosticados em seus atendimentos são de mulheres abaixo dos 50 anos de idade e acima dos 69 anos de idade – apesar da maior incidência da doença estar na faixa de 50 anos até 69 anos de idade1.
Américas Amigas é uma organização civil sem fins lucrativos, que tem por principal objetivo promover o acesso gratuito à detecção e diagnóstico de câncer de mama a populações em vulnerabilidade social e de áreas remotas, por meio de doação de mamógrafos e exames, além de proporcionar capacitação e treinamento de profissionais de serviços públicos e filantrópicos. As regiões Norte e Nordeste são prioritárias para ações da Américas Amigas.
“Durante o ano de 2022, pelo projeto Pintando a Paraíba de Rosa, realizamos 1.474 mamografias, 106 ultrassonografias, 170 biópsias e 306 análises patológicas, todas patrocinadas pela Américas Amigas, visando contribuir com os serviços públicos de saúde. No total, 146 casos de câncer de mama foram diagnosticados e conseguimos concluir os diagnósticos em até 15 dias, pois sabemos que o atraso na identificação do câncer de mama e, consequentemente, do início do tratamento, pode piorar o quadro da doença”, afirma a médica mastologista e ginecologista Cristiane Santos, que fundou a Associação Mulheres de Peito da Paraíba – MDLP , em 2016, na cidade de Campina Grande. A entidade é parceira da Américas Amigas no Estado da Paraíba e região Nordeste.
Em meados de dezembro próximo, a Associação MDLP inaugura um centro de atendimento em Cuité (a cerca de 220 km da capital João Pessoa) para exames de mamografia e detecção de câncer de mama, com equipamentos doados pela Américas Amigas. “A parceria com Américas Amigas possibilitou ampliar nossa ação de busca ativa de potenciais pacientes, proporcionando acesso gratuito a exames de qualidade a mulheres de baixa renda que, em sua maioria, realizam sua primeira mamografia conosco, independente da faixa etária, afirma a especialista Cristiane Santos.
Hereditariedade, sedentarismo, sobrepeso, consumo frequente de álcool são alguns dos fatores que aumentam o risco para câncer de mama1,2. Apesar de associado a mulheres cis, o câncer de mama também pode acometer pessoas trans e homens, que representam cerca de 1% dos casos registrados no Brasil2. O câncer de mama pode ter uma evolução lenta e assintomática e quando a mulher percebe um nódulo, a doença já pode estar em estágio avançado. O diagnóstico precoce permite um tratamento menos agressivo com maior chance de cura3.
Mais sobre a Américas Amigas – Fundada em 2009, a Américas Amigas é uma Organização da Sociedade Civil, que tem como propósito contribuir e promover a redução da mortalidade por câncer de mama, principalmente para a população em situação de vulnerabilidade social, por meio de conscientização, informação e promoção de acesso à detecção e ao diagnóstico precoce da doença. A atuação da Américas Amigas está estruturada em três programas principais: doação de equipamentos e insumos, capacitação e treinamento de profissionais de saúde e doação de exames, além de ações de conscientização e informação sobre a doença.
Entidade sem fins lucrativos, a Américas Amigas cumpre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e, em 2022, foi considerada uma das 100 melhores ONGs em atividade no Brasil. Suas ações e projetos são desenvolvidos por meio de doações de empresas e pessoas físicas, além de parcerias com outras ONGs e serviços de saúde. Para mais informações, www.americasamigas.org.br e @americasamigasoficial.