Editoria: Shopee/Shein

A chegada da Volkswagen à Shopee aumenta o acesso de oficinas independentes a peças genuínas com procedência garantida e distribuição direta das concessionárias. O modelo reduz etapas da cadeia, o que tende a melhorar prazos de entrega e a disponibilidade de componentes, especialmente para itens de reposição rápida.

A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), em conjunto com a Receita Federal, realizou a apreensão e impediu a comercialização de mais de 4 mil produtos em centros de distribuição da Shopee, Amazon e do Mercado Livre, que estavam em situação irregular, em meio ao período da Black Friday.

A Shopee encerrou a Black Friday 2025 com o melhor desempenho desde sua chegada ao país. Segundo a empresa, as vendas realizadas na última sexta-feira (29) cresceram mais de 90% na comparação com o mesmo período do ano passado. O resultado reforça um novembro histórico para o marketplace, que já havia registrado 20 milhões de itens vendidos no 11.11.

O procurador-geral do Texas, Ken Paxton, disse nesta segunda-feira (1º) que está investigando a Shein para determinar se a varejista de roupas violou uma lei estadual relacionada a práticas trabalhistas antiéticas e à venda de produtos inseguros.

As vendas da Black Friday, na última sexta-feira (28), ajudam a explicar o crescimento exponencial da área locada em galpões e condomínios logísticos no país por dois grandes “players” do varejo virtual, responsáveis por 90% dos 656 mil m² alugados pelo setor no terceiro trimestre.

As conversas sobre Black Friday nas redes sociais já movimentam o varejo brasileiro antes da data oficial, marcada para 28 de novembro. Um levantamento conduzido pelo Centro de Estudos em Marketing Digital da FGV/EAESP, em parceria com a Polis Consulting, analisou 124 mil menções e 182 milhões de impressões sobre o tema entre outubro e novembro. A constatação é que a expectativa dos consumidores se concentra em poucos players.

A Comissão Europeia anunciou nesta quarta-feira que solicitou informações à empresa Shein após o escândalo da venda de bonecas sexuais infantis e armas em sua plataforma, após a indignação na França pela venda de bonecas sexuais com aparência infantil na Shein, e cobraram uma fiscalização mais rigorosa desses sites.

O governo da França pediu ao Tribunal de Paris a suspensão completa das operações da Shein no país por três meses. A solicitação acontece após a identificação da venda de produtos inadequados na plataforma, como bonecas sexuais com aparência infantil e armas proibidas. A informação foi confirmada por um representante do Ministério das Finanças nesta terça-feira.

A poeira dos protestos na França contra a Shein, que acaba de abrir sua primeira loja física no país, nem abaixou ainda – o pedido de suspensão da plataforma será examinado em 26 de novembro pelo Tribunal de Justiça de Paris. E um outro gigante chinês do comércio online já provoca rebuliços que se estendem pela Europa: o grupo Jingdong, mais conhecido como JD.com.

O governo francês está aumentando a pressão sobre a varejista chinesa de fast fashion Shein, justamente quando as exportações de produtos chineses são desviadas dos Estados Unidos, onde enfrentam tarifas elevadas, para a Europa.