Editoria: Multiplan

A administradora de shoppings Multiplan (MULT3) levantou R$ 500 milhões por meio da oferta pública de certificados de recebíveis imobiliários (CRIs) da 494ª emissão, em série única, lastreados em debêntures simples, não conversíveis em ações, em série única, para colocação privada, da 16ª emissão. A Emissão recebeu rating “AAAsf(bra)” atribuído pela Fitch Ratings.

A Multiplan (MULT3) exerceu seu direito de primeira oferta para adquirir 7,535% de participação no BarraShopping, elevando sua participação total para 73,37%.

O JPMorgan revisou suas projeções para as empresas de shoppings brasileiras Multiplan (MULT3), Iguatemi (IGTI11) e Allos (ALOS3), estabelecendo preços-alvo para dezembro de 2026, em média 15% acima dos anteriores. O banco ressaltou que o desempenho do setor permanece fortemente ligado às taxas de juros reais.

O que antes era dominado por lojas de vestuário e âncoras tradicionais, hoje dá lugar a experiências gastronômicas, espaços de bem-estar e serviços de conveniência. Desde a pandemia, os shoppings centers passaram por uma transformação estrutural no mix de lojas — uma mudança silenciosa, mas profunda — que ajudou o setor a manter bons índices de ocupação, crescer em vendas e, principalmente, se manter relevante na vida das pessoas.

Em um cenário de constante transformação no varejo físico brasileiro, a Multiplan reafirma sua posição de destaque no setor, por meio de uma estratégia arrojada de expansão e revitalização de seu portfólio de shoppings. Com uma atuação marcada pelo planejamento de longo prazo e por investimentos robustos, a companhia mantém-se na vanguarda do setor, combinando inovação, eficiência operacional e experiência qualificada para clientes e lojistas.

A Multiplan (MULT3) divulgou os resultados do segundo trimestre de 2025, destacando crescimento nas vendas e no EBITDA, mas com um impacto negativo nas margens devido às elevadas taxas de juros. As ações da companhia apresentaram uma leve reação negativa após o anúncio dos números.

A XP Investimentos projeta um trimestre operacional sólido para o setor de shoppings no segundo trimestre de 2025 (2T25), com destaque para Allos (ALOS3), Iguatemi (IGTI11) e Multiplan (MULT3). Segundo a casa, os principais vetores de desempenho incluem o avanço nas vendas dos lojistas, repasses inflacionários via IGP-M/DI, custos operacionais controlados e aumento nas taxas de ocupação — o que deve impulsionar as margens operacionais (NOI).

O Citi elevou o preço-alvo de Iguatemi de R$ 29 para R$ 30, potencial de alta de 40,6% sobre o fechamento de sexta-feira (18), e cortou o de Allos de R$ 30 para R$ 29, potencial de alta de 33,8%, reiterando recomendação de compra para as duas.

A XP Investimentos atualizou suas projeções para o setor de shoppings e cortou o preço-alvo para as ações da Iguatemi (IGTI11), que passou de R$ 32,50 para R$ 29,50, e da Allos (ALOS3) que caiu de R$ 34 para R$ 27. Multiplan (MULT3), por sua vez, teve o seu mantido em R$ 35 por ação.

O Santander reafirmou sua recomendação de compra (Outperform) para as ações da Multiplan (MULT3) e apresentou o preço-alvo para o final de 2026 de R$ 39,50, o que representa um potencial de valorização de 51,3% frente à cotação referencia do relatório.