A empresa afirmou que essa taxa não afetará as compras realizadas por meio de vendedores nacionais na plataforma, que atualmente representam cerca de 90% das vendas.
Segundo Luciana Hachmann, head de Relações Governamentais da Shopee, os consumidores que optarem por compras internacionais na plataforma irão pagar os impostos previstos por lei no ato da compra, de maneira ágil e transparente. Ela destacou que essa modalidade de compra representa uma parcela pequena da base de clientes da empresa.
Enquanto a Shopee assegura que o impacto será mínimo para seus usuários, a concorrente Shein manifestou preocupações opostas. A empresa expressou sua insatisfação com a nova taxação, argumentando que ela prejudicará seus consumidores e classificando a medida como um retrocesso.
O programa Remessa Conforme da Receita Federal, adotado por grandes players do e-commerce como Shopee e Shein, continua permitindo a isenção do imposto de importação para remessas de pequeno valor destinadas a pessoas físicas. Além do imposto de importação, as compras continuam sujeitas ao ICMS estadual, com alíquota de 17%.
Em comunicado ao Metrópoles, a Shopee ressaltou a importância de um diálogo aberto e construtivo com o Congresso, reafirmando seu compromisso em apoiar micro, pequenas e médias empresas no comércio eletrônico. A empresa enfatizou que continuará buscando parcerias institucionais para promover um ambiente digital favorável ao crescimento sustentável do setor no Brasil.