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Data: 08/05/2024

Editoria: Sem categoria
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Após duas altas, varejo restrito fica estável em março ante fevereiro

Após duas altas, o volume de vendas no varejo restrito ficou estável em março ante fevereiro, na série com ajuste sazonal, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (8). Antes disso, o comércio tinha registrado altas de 2,7% em janeiro e 1% em fevereiro.

O resultado de março ante fevereiro veio maior que a mediana estimada pelo Valor Data, apurada junto a 25 consultorias e instituições financeiras, que era de recuo de 0,1%. O intervalo das projeções para o varejo restrito ia de queda de 2% a alta de 0,8%.

Na comparação com março de 2023, o varejo restrito avançou 5,7%. O comércio restrito acumula alta de 2,5% no resultado acumulado em 12 meses até março.

A alta ante março de 2023 foi maior que a esperada. A expectativa mediana do Valor Data era de aumento de 5,1%, com intervalo entre alta de 2,5% a alta de 6,9%.

A receita nominal do varejo restrito subiu 0,7% em março ante fevereiro. Na comparação com março de 2023, houve alta de 8,5%.

Varejo ampliado

 

No varejo ampliado, que inclui as vendas de veículos e motos, partes e peças, material de construção e atacarejo, o volume de vendas caiu 0,3% na passagem entre fevereiro e março, já descontados os efeitos sazonais.

Os analistas de 22 bancos e consultorias esperavam alta de 0,5%, segundo a mediana. O intervalo das projeções ia de recuo de 1% a alta de 2%, em março.

Em fevereiro, frente a janeiro, o comércio ampliado tinha avançado 1% (após divulgação inicial de alta de 1,2%).

Na comparação com março de 2023, o volume de vendas do varejo ampliado caiu 1,5%. A expectativa mediana, pelo Valor Data, era de alta de 0,3%. As projeções variavam entre queda de 2,4% e alta de 2,8%.

Já a receita nominal do varejo ampliado recuou 1,3% em março ante fevereiro, na série com ajuste sazonal. Na comparação com março de 2023, houve alta de 0,6%.

 — Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
— Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Atividades

 

As vendas do comércio recuaram em março ante fevereiro em sete das oito atividades pesquisadas no varejo restrito, que não inclui automóveis e material de construção.

Na comparação com março de 2023, foram cinco das oito atividades com queda, apesar de uma alta de 5,7% na média do varejo restrito.

Na passagem entre fevereiro e março, a única atividade no campo positivo foi a de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, com alta de 1,4%. Entre as sete atividades em queda, a perda mais intensa foi em equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (8,7%).

Os demais recuos foram móveis e eletrodomésticos (2,4%), livros, jornais, revistas e papelaria (1,1%), combustíveis e lubrificantes (0,6%), tecidos, vestuário e calçados (0,4%), hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,3%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,1%).

No varejo ampliado, que inclui automóveis e peças, material de construção e atacarejo, houve queda de 1,4% em veículos, motos, partes e peças recuo de 0,4% no material de construção, na série com ajuste sazonal.

Unidades da federação

 

Das 27 unidades da federação, 16 apresentaram alta no volume de vendas em março ante fevereiro, com destaque para Sergipe (3,7%), Bahia (3,1%) e Rio Grande do Sul (2,1%). Por outro lado, pressionando negativamente, estão 11 unidades da federação, com destaque para Mato Grosso (11,2%), Pará (2,6%) e Tocantins (1,4%).

Frente a março de 2023, houve expansão no volume de vendas em 25 das 27 unidades da federação. Os destaques positivos foram Amapá (13,4%), Bahia (11,1%) e Paraíba (10,0%). As duas únicas atividades em queda foram Espírito Santo (2,8%) e Mato Grosso (1,6%).