O Dia das Mães será celebrado no domingo 12 de maio e o varejo, tanto físico como virtual, está otimista para a data.
Segundo estimativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o volume de vendas do comércio varejista deve atingir R$ 13,23 bilhões no Dia das Mães. Caso a expectativa se confirme, o montante representará avanço de 3,5% sobre o registrado em 2023.
Já a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) espera alta de 5% sobre as vendas do ano passado, totalizando um faturamento de R$ 7,03 bilhões.
De acordo com a CNC, a concentração das vendas deve ser maior na região sudeste, com destaque para São Paulo (R$ 3,99 bilhões), Minas Gerais (R$ 1,40 bilhão) e Rio de Janeiro (R$ 1,15 bilhão).
Em seguida, aparece o Rio Grande do Sul (R$ 967,68 milhões), sendo que o estado sulista junto com as três localidades do sudeste citadas anteriormente, devem responder por 57% das vendas.
Os motivos do otimismo
Entre os fatores que explicam os bons resultados estão a desaceleração nos preços e a queda nos juros, conforme explica, em relatório, a CNC.
“A expectativa mais positiva para a data deste ano reside na melhoria das condições de consumo da população. Após alcançar um pico de 59,87% ao ano em maio de 2023, a taxa média de juros nas operações com recursos livres voltados às pessoas jurídicas assumiu tendência de queda, recuando para 52,46% a.a. em fevereiro deste ano – menor patamar desde junho de 2022”, diz a Confederação.
A entidade continua: “Compõem ainda o cenário favorável acima do esperado no início deste ano as evoluções do mercado de trabalho, cuja taxa de desocupação se encontra no menor patamar em dez anos, e a desaceleração da inflação, que acumula alta de 1,4% no primeiro trimestre – menor percentual para este período nos últimos quatro anos.”
Presentes
Considerado o Natal do primeiro semestre pelo varejo brasileiro, a ABComm espera um gasto médio de R$ 481 por consumidor. Flores e joias estão entre os presentes que devem ser mais buscados pelos compradores online.
Já quando considerado o varejo em sua totalidade, o ramo de vestuário, calçados e acessórios deve responder pela maior parte das vendas, com previsão de faturamento de R$ 5,10 bilhões. Em seguida, aparece o segmento de farmácias, perfumarias e cosméticos (R$ 2,64 bilhões).
Móveis e eletrodomésticos e o segmento de utilidades domésticas e eletroeletrônicos também devem responder por parcelas significativas das vendas, com faturamento de R$ 1,83 bilhão e R$ 1,63 bilhão, respectivamente.