Veículo: SeuDinheiro - Online
Clique aqui para ler a notícia na fonte
Região:
Estado:
Alcance:

Data: 11/04/2024

Editoria: Sem categoria
Assuntos:

Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais caem após ‘Super Quarta’ da inflação; Ibovespa aguarda números do varejo

As bolsas internacionais operam em baixa nas primeiras horas da manhã de hoje após uma ‘Super Quarta’ de dados de inflação, que deram o tom negativo aos mercados.

Na Ásia, os investidores deram sequência às perdas da véspera, enquanto a Europa aguarda a decisão de juros do Banco Central Europeu (BCE). Nos Estados Unidos, os índices futuros caem no aguardo de dados da inflação ao produtor e falas de autoridades do Federal Reserve.

Já em terras brasileiras, após o Ibovespa fechar em baixa de 1,41%, aos 128.053 pontos, e o dólar avançar na mesma intensidade, cotado a R$ 5,0784, os investidores encaram dados do varejo, além dos desdobramentos políticos envolvendo a presidência da Petrobras (PETR4).

FUTUROS DE NOVA YORK CAEM

Os índices futuros de Wall Street operam no vermelho nas primeiras horas da manhã de hoje.

Os investidores dão sequência às perdas da véspera após o mercado apostar que o corte de juros do Federal Reserve ficará para setembro e não mais para junho ou julho.

Com isso, o retorno dos Treasurys, os títulos do Tesouro norte-americano, voltaram a subir.

Para hoje, os operadores do mercado aguardam os dados de inflação ao produtor (PPI, em inglês) e falas de autoridades do Banco Central norte-americano.

Confira:

  • S&P 500 futuro: -0,33%
  • Dow Jones futuro: -0,26%
  • Nasdaq futuro: -0,27%
BOLSAS DA EUROPA CAEM HOJE

Os principais índices europeus recuam pela manhã após uma bateria de dados inflacionários da véspera.

Os investidores ainda reagem à piora das expectativas em relação aos juros norte-americanos. Ao mesmo tempo, adotam uma postura defensiva antes da divulgação da política monetária do Banco Central Europeu (BCE).

Confira:

  • DAX (Frankfurt): -0,53%
  • CAC 40 (Paris): -0,10%
  • FTSE 100 (Londres): -0,23%
  • Euro Stoxx 600: -0,37%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM SEM SINAL ÚNICO

As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta quinta-feira, com parte delas pressionadas por temores de que os juros básicos dos EUA fiquem inalterados por mais tempo após dados da inflação americana superarem as expectativas.

Na China continental, os mercados ficaram levemente no azul, revertendo perdas de mais cedo no pregão.

Já o Kospi ficou perto da estabilidade em Seul, após a derrota do partido do presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, nas eleições parlamentares de ontem, que deixaram os mercados financeiros locais fechados.

Na esteira da derrota, o primeiro-ministro sul-coreano e integrantes do gabinete de Yoon renunciaram em bloco.

O comportamento misto das bolsas asiáticas veio um dia após os últimos números da inflação ao consumidor (CPI) dos EUA, que vieram acima do esperado, deflagrarem apostas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central do americano) só anunciará seu primeiro corte de juros em setembro, e não mais em junho ou julho, como se especulava até então.

Veja como fecharam as bolsas por lá:

  • Xangai: +0,23%
  • Hong Kong: -0,26%
  • Taiwan: -0,16%
  • Tóquio: -0,30%
  • Kospi: +0,05%
INFLAÇÃO DA CHINA ARREFECE

O índice de preços ao consumidor (CPI) da China subiu 0,1% na comparação anual de março, após avançar 0,7% em fevereiro, informou há pouco o escritório de estatísticas chinês, o NBS.

O número ficou abaixo das projeções da FactSet, que estimavam alta de 0,4%. Com isso, a inflação da China subiu menos do que o esperado.

Já o PPI registrou queda anual de 2,8% em março, ante recuo de 2,7% no mês anterior, em linha com a projeção da FactSet.

Na comparação mensal, o CPI caiu 1% em março, enquanto o PPI cedeu 0,1%.

COMO FECHARAM OS JUROS AQUI E NOS EUA

Os juros futuros fecharam o último pregão em alta firme, acompanhando a piora no mercado de Treasuries.

A taxa da T-Note de 10 anos se firmou acima de 4,50%, em movimento justificado pelo índice de inflação ao consumidor (CPI, em inglês) nos Estados Unidos.

Pela manhã de hoje, os retornos dos títulos curtos recuavam, enquanto os longos subiam levemente.

A ata da reunião do Federal Reserve, realizada há três semanas, ressaltou as preocupações com a inflação e manteve a pressão sobre os ativos.

Internamente, o IPCA de março perto do piso das estimativas não foi capaz de se impor como vetor de redução para os prêmios.

O volume de contratos negociados foi muito acima do padrão, o que, somado ao nível de abertura das taxas, sugere zeragem de posições vendidas em juros, que foram atropeladas pela reprecificação dos ativos com relação à política monetária nos Estados Unidos.

O DI mais líquido, janeiro de 2025, girou, no horário acima, 2,3 milhões de contratos, ante média diária de 794 mil nos últimos 30 dias.

O QUE ROLOU NOS MERCADOS ONTEM?

A ‘Super Quarta’ da inflação finalmente chegou e deu o tom negativo aos mercados, em dia de alta das commodities.

O Ibovespa fechou em baixa de 1,41%, aos 128.053 pontos. Já o dólar zerou as perdas da semana e terminou o dia a R$ 5,0784, com alta de 1,41% no mercado à vista.

Por aqui, a inflação, medida pelo IPCA, desacelerou mais que o esperado para março e deu certo alívio para os investidores — que durou pouco tempo.

Isso porque a inflação dos Estados Unidos veio acima das projeções e amargou o humor do mercado. Embora o CPI, na sigla em inglês, não seja a referência preferida do Federal Reserve (Fed), o índice é usado para calibrar as expectativas sobre a trajetória dos juros na maior economia do mundo.

Com a inflação mais forte, os investidores adiaram a previsão de início de corte da taxa de junho para o segundo semestre, mais precisamente para setembro. O mercado também começou a precificar mais chances de o BC dos EUA promover apenas uma redução neste ano.

Já a ata do Fed, referente à reunião realizada no mês passado e divulgada após o CPI, mostrou que quase todos os membros do comitê de política monetária (Fomc, na sigla em inglês) consideram apropriado cortar os juros em algum momento deste ano.

O documento indicou ainda que, embora a trajetória desigual da desaceleração da inflação fosse prevista, os membros do Fomc demonstraram preocupação com o fato dos preços não estarem perdendo força com rapidez suficiente.

Telegram

RESUMO DO DIA: As bolsas internacionais operam em baixa nas primeiras horas da manhã de hoje após uma ‘Super Quarta’ de dados de inflação, que deram o tom negativo aos mercados.

Na Ásia, os investidores deram sequência às perdas da véspera, enquanto a Europa aguarda a decisão de juros do Banco Central Europeu (BCE). Nos Estados Unidos, os índices futuros caem no aguardo de dados da inflação ao produtor e falas de autoridades do Federal Reserve.

Já em terras brasileiras, após o Ibovespa fechar em baixa de 1,41%, aos 128.053 pontos, e o dólar avançar na mesma intensidade, cotado a R$ 5,0784, os investidores encaram dados do varejo, além dos desdobramentos políticos envolvendo a presidência da Petrobras (PETR4).

FUTUROS DE NOVA YORK CAEM

Os índices futuros de Wall Street operam no vermelho nas primeiras horas da manhã de hoje.

Os investidores dão sequência às perdas da véspera após o mercado apostar que o corte de juros do Federal Reserve ficará para setembro e não mais para junho ou julho.

Com isso, o retorno dos Treasurys, os títulos do Tesouro norte-americano, voltaram a subir.

Para hoje, os operadores do mercado aguardam os dados de inflação ao produtor (PPI, em inglês) e falas de autoridades do Banco Central norte-americano.

Confira:

  • S&P 500 futuro: -0,33%
  • Dow Jones futuro: -0,26%
  • Nasdaq futuro: -0,27%
7h15
BOLSAS DA EUROPA CAEM HOJE

Os principais índices europeus recuam pela manhã após uma bateria de dados inflacionários da véspera.

Os investidores ainda reagem à piora das expectativas em relação aos juros norte-americanos. Ao mesmo tempo, adotam uma postura defensiva antes da divulgação da política monetária do Banco Central Europeu (BCE).

Confira:

  • DAX (Frankfurt): -0,53%
  • CAC 40 (Paris): -0,10%
  • FTSE 100 (Londres): -0,23%
  • Euro Stoxx 600: -0,37%
7h11
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM SEM SINAL ÚNICO

As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta quinta-feira, com parte delas pressionadas por temores de que os juros básicos dos EUA fiquem inalterados por mais tempo após dados da inflação americana superarem as expectativas.

Na China continental, os mercados ficaram levemente no azul, revertendo perdas de mais cedo no pregão.

Já o Kospi ficou perto da estabilidade em Seul, após a derrota do partido do presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, nas eleições parlamentares de ontem, que deixaram os mercados financeiros locais fechados.

Na esteira da derrota, o primeiro-ministro sul-coreano e integrantes do gabinete de Yoon renunciaram em bloco.

O comportamento misto das bolsas asiáticas veio um dia após os últimos números da inflação ao consumidor (CPI) dos EUA, que vieram acima do esperado, deflagrarem apostas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central do americano) só anunciará seu primeiro corte de juros em setembro, e não mais em junho ou julho, como se especulava até então.

Veja como fecharam as bolsas por lá:

  • Xangai: +0,23%
  • Hong Kong: -0,26%
  • Taiwan: -0,16%
  • Tóquio: -0,30%
  • Kospi: +0,05%
7h04
INFLAÇÃO DA CHINA ARREFECE

O índice de preços ao consumidor (CPI) da China subiu 0,1% na comparação anual de março, após avançar 0,7% em fevereiro, informou há pouco o escritório de estatísticas chinês, o NBS.

O número ficou abaixo das projeções da FactSet, que estimavam alta de 0,4%. Com isso, a inflação da China subiu menos do que o esperado.

Já o PPI registrou queda anual de 2,8% em março, ante recuo de 2,7% no mês anterior, em linha com a projeção da FactSet.

Na comparação mensal, o CPI caiu 1% em março, enquanto o PPI cedeu 0,1%.

7h03
COMO FECHARAM OS JUROS AQUI E NOS EUA

Os juros futuros fecharam o último pregão em alta firme, acompanhando a piora no mercado de Treasuries.

A taxa da T-Note de 10 anos se firmou acima de 4,50%, em movimento justificado pelo índice de inflação ao consumidor (CPI, em inglês) nos Estados Unidos.

Pela manhã de hoje, os retornos dos títulos curtos recuavam, enquanto os longos subiam levemente.

A ata da reunião do Federal Reserve, realizada há três semanas, ressaltou as preocupações com a inflação e manteve a pressão sobre os ativos.

Internamente, o IPCA de março perto do piso das estimativas não foi capaz de se impor como vetor de redução para os prêmios.

O volume de contratos negociados foi muito acima do padrão, o que, somado ao nível de abertura das taxas, sugere zeragem de posições vendidas em juros, que foram atropeladas pela reprecificação dos ativos com relação à política monetária nos Estados Unidos.

O DI mais líquido, janeiro de 2025, girou, no horário acima, 2,3 milhões de contratos, ante média diária de 794 mil nos últimos 30 dias.

6h48
O QUE ROLOU NOS MERCADOS ONTEM?

A ‘Super Quarta’ da inflação finalmente chegou e deu o tom negativo aos mercados, em dia de alta das commodities.

O Ibovespa fechou em baixa de 1,41%, aos 128.053 pontos. Já o dólar zerou as perdas da semana e terminou o dia a R$ 5,0784, com alta de 1,41% no mercado à vista.

Por aqui, a inflação, medida pelo IPCA, desacelerou mais que o esperado para março e deu certo alívio para os investidores — que durou pouco tempo.

Isso porque a inflação dos Estados Unidos veio acima das projeções e amargou o humor do mercado. Embora o CPI, na sigla em inglês, não seja a referência preferida do Federal Reserve (Fed), o índice é usado para calibrar as expectativas sobre a trajetória dos juros na maior economia do mundo.

Com a inflação mais forte, os investidores adiaram a previsão de início de corte da taxa de junho para o segundo semestre, mais precisamente para setembro. O mercado também começou a precificar mais chances de o BC dos EUA promover apenas uma redução neste ano.

Já a ata do Fed, referente à reunião realizada no mês passado e divulgada após o CPI, mostrou que quase todos os membros do comitê de política monetária (Fomc, na sigla em inglês) consideram apropriado cortar os juros em algum momento deste ano.

O documento indicou ainda que, embora a trajetória desigual da desaceleração da inflação fosse prevista, os membros do Fomc demonstraram preocupação com o fato dos preços não estarem perdendo força com rapidez suficiente.

Confira o que movimenta os mercados nesta quarta-feira (10).

6h13
BRF (BRFS3) MAIS QUE DOBRA DE VALOR NA B3. O QUE ESTÁ POR TRÁS DA DISPARADA — E O QUE ESPERAR DAS AÇÕES

Enquanto o setor de frigoríficos parece ter ficado “na geladeira” na B3 em 2024, a BRF (BRFS3) teve um início de ano brilhante na bolsa brasileira, com uma valorização de quase 22% das ações só no acumulado deste ano.

Se elevarmos o horizonte de tempo para 12 meses, os papéis da dona da Sadia Perdigão mais do que dobraram de preço, com alta de 171% em um ano. Trata-se de longe do melhor desempenho do setor na B3.

O desempenho da BRF veio na esteira de duas principais notícias. A primeira é a chegada de um novo controlador “de fato” depois que a Marfrig alcançou mais de 50% do capital da companhia no fim do ano passado.

Mais recentemente, o mercado se animou com a divulgação de um balanço acima das expectativas no quarto trimestre de 2023.

Leia mais.