Usando o poder de clientes como Coca-Cola e Nestlé, a Yalo quer massificar o uso da inteligência artificial nas gôndolas de supermercados com uma solução chamada “comércio conversacional”.
O modelo é a grande aposta do B Capital, fundo de venture capital do brasileiro Eduardo Saverin, um dos fundadores do Facebook. Em agosto de 2020, no auge da pandemia, a startup recebeu uma rodada de investimentos de US$ 15 milhões.
Na ponta dos fornecedores, já são mais de 2,5 milhões de comerciantes atendidos como Nestlé, Coca-Cola e Unilever, que juntas possuem uma base de 350 milhões de clientes e um volume de vendas de US$ 81 bilhões.
Fundada em 2015 no México, a plataforma utiliza como interface o WhatsApp e o Facebook (na China é por meio do WeChat).
Além da China, do Brasil, do México e outros países latino-americanos, a empresa opera nos EUA e na Índia.
Na ponta dos fornecedores, já são mais de 2,5 milhões de comerciantes atendidos como Nestlé, Coca-Cola e Unilever, que juntas possuem uma base de 350 milhões de clientes e um volume de vendas de US$ 81 bilhões.
Fundada em 2015 no México, a plataforma utiliza como interface o WhatsApp e o Facebook (na China é por meio do WeChat).
Além da China, do Brasil, do México e outros países latino-americanos, a empresa opera nos EUA e na Índia.
Na outra ponta, as indústrias têm muito mais facilidade para otimizar as entregas pelos seus representantes, levando apenas o necessário para os clientes.
Além disso, a inteligência artificial da Yalo sugere produtos que outros comércios da região estão demandando e consegue cruzar dados para recomendar itens que têm maior potencial de venda.
“Na grande maioria das vezes, é o próprio dono que abre, fecha e limpa a loja e realiza os pedidos de produtos”, diz Erick Buzzi, diretor-geral da Yalo no Brasil. “Antes da IA, o dono do mercado precisava esperar o representante comercial das grandes marcas passar pela região para oferecer o que tinha no caminhão, não o que o comerciante precisava repor.”
Com essa mudança, as grandes indústrias e as redes de comércio estão conseguindo reduzir custos, tempo, estoques e, ainda por cima, diminuindo as emissões de CO2 no ambiente.
Buzzi diz que o comércio conversacional chega não só para ajudar o varejista nesse processo de compra, mas também para ajudá-lo a gerir o estoque e a vender mais rápido.
Passando menos tempo na gôndola, o produto vende mais rápido ajudando também a indústria, que tem menos perdas, e consegue entregar suas mercadorias de maneira mais efetiva.
Pela plataforma, também dá para saber o perfil de consumo de um grupo de supermercados.
“Nos finais de semana de calor, por exemplo, é natural ocorrer um aumento nas vendas de sorvete. Com o auxílio da IA, é possível cruzar essas informações meteorológicas com os registros das últimas compras feitas pelos supermercados e sugerir uma nova reposição de estoque para aqueles que podem estar sem produtos para atender à demanda que será gerada”, diz Buzzi.
Grandes indústrias já estão se destacando nesse cenário, como a Coca-Cola FEMSA. Utilizando a solução da Yalo, a empresa digitalizou mais de 1,6 milhão de lojas, inovando na rota de mercado e aprimorando o relacionamento digital com os proprietários dos estabelecimentos.
Com a IA conversacional, o Compra Agora atingiu 12 mil lojas, registrando 28 mil pedidos e uma satisfação de 93% entre os clientes, resultando em um aumento de 118% no ticket médio das compras e um crescimento impressionante de 224%.