Veículo: Valor Econômico - Online
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Data: 28/02/2024

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Confiança do varejo aumenta 2,4% em fevereiro, diz CNC

confiança do empresário varejista ficou em alta no segundo mês do ano, impulsionada por sinais de melhoras nas condições da economia brasileira no momento presente. É o que informou nesta terça-feira (27) a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), ao anunciar o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec). O indicador subiu 2,4% em fevereiro ante janeiro para 109,7 pontos. Na comparação com fevereiro do ano passado, no entanto, caiu 4,9%.

Em comunicado sobre o indicador, a entidade destaca que, na comparação ante mês imediatamente anterior, foi a segunda expansão consecutiva. Em relação a janeiro desse ano, os três tópicos principais usados para o cálculo do Icec mostraram alta. É o caso dos aumentos, em fevereiro ante janeiro, em condições atuais (5,7%), que teve a maior expansão, entre os tópicos no período; expectativas (1,8%) e intenções de investimento (0,8%). Em contrapartida, na comparação com fevereiro do ano passado, houve queda de 15,7% em condições atuais; aumento de 1,9% em expectativas; e recuo de 3% em intenções de investimento, em fevereiro desse ano, informou a entidade.

Além disso, a confiança do empresário do comércio melhorou em fevereiro nos três grupos de lojas do varejo pesquisados. Nessas três áreas, nas séries com ajuste sazonal, a confiança do comércio de produtos de primeira necessidade teve o maior crescimento mensal (4,2%), enquanto o grupo de produtos duráveis aumentou 2,3%, seguido pelo de vestuário, tecidos e calçados (0,9%), em fevereiro ante janeiro.

No informe sobre o indicador, o presidente da CNC, José Roberto Tadros, avaliou que, na prática, os varejistas estão menos pessimistas. “A confiança do setor está crescendo, mas ainda há desafios a serem superados, como o alto custo do crédito e a inadimplência. A priorização do consumo em bens essenciais também é um fator a ser observado”, afirmou Tadros, no comunicado.

Ainda no mesmo informe sobre o Icec, o economista-chefe da CNC, Felipe Tavares, também alertou que, apesar do otimismo com futuro, os varejistas ainda enfrentam desafios. A taxa de juros para empresas, embora tenha diminuído em relação ao ano passado, ainda está alta. Além disso, a inadimplência das empresas aumentou entre 2022 e 2023 – o que dificulta acesso ao crédito, pontuou.