Veículo: Valor Econômico - Online
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Data: 15/02/2024

Editoria: Sem categoria
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Manhã no mercado: Rumo da política monetária americana deve continuar orientando ativos

Os ativos locais devem continuar reagindo ao exterior nesta quinta-feira, após perdas no pregão de ontem em decorrência da surpresa para cima na inflação ao consumidor dos Estados Unidos. Os destaques de hoje ainda são de dados americanos, em especial as vendas do varejo em janeiro (às 10h30, de Brasília), a produção industrial em janeiro (11h15) e os pedidos semanais de seguro-desemprego (10h30).

Caso os indicadores sinalizem que a economia dos EUA segue aquecida e que os juros do país podem demorar mais para cair, os ativos locais e internacionais podem registrar mais um pregão negativo. Nos últimos dias, um ajuste das expectativas para a política monetária americana causou perdas nos mercados – enquanto algumas semanas atrás a projeção majoritária era de que os cortes de juros americanos começariam em março, agentes econômicos agora projetam que o início deve ser duas reuniões depois, em junho, conforme dados do CME Group a partir dos futuros dos Fed Funds.

Além dos dados, as falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed) ficam no radar hoje e podem influenciar as expectativas para a autarquia. O diretor da instituição Christopher Waller participa de evento às 15h15, enquanto o presidente da distrital de Atlanta, Raphael Bostic, fala às 21h, com os negócios já fechados.

Ainda no exterior, o PIB do Japão no quarto trimestre apresentou queda de 0,1% no quarto trimestre de 2023 em relação aos três meses anteriores, um desempenho pior do que o mercado esperava. Mesmo assim, o principal índice de ações do país avançou. No Reino Unido, o PIB do quarto trimestre caiu 0,3% e fez o país entrar em recessão técnica.

No cenário doméstico, o Banco Central divulgou há pouco a última pesquisa Focus, que traz as projeções de economistas para uma série de indicadores. O boletim mostrou elevação das estimativas para o IPCA de 3,81% para 3,82% em 2024 e de 3,50% para 3,51% em 2025.