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Data: 05/02/2024

Editoria: Sem categoria
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Trabalho em feriados será liberado pelo governo para bares, cabeleireiros, parques, flores, feiras e estádios; veja a lista

O Ministério do Trabalho está finalizando a lista dos setores que poderão trabalhar nos feriados sem a necessidade de autorização por meio de convenção coletiva, negociada entre sindicatos e empresas.

FOLGA SUADA

Além de farmácias e postos de gasolina, já anunciados pelo ministro do Trabalho, Luiz Marinho, poderão abrir em feriados, sem negociação coletiva, o comércio de flores e coroas funerárias, pães e biscoitos, salões de beleza, pontos de gás, locadoras de bicicleta, parques de diversão, estabelecimentos esportivos (como estádios de futebol), feiras de livros, feiras e exposições e agências de turismo.

FOLGA 2

Hotéis, restaurantes, bares e similares também entrarão na lista de exceções à regra do acordo coletivo. Ela deve contemplar cerca de 200 setores.

BORRACHA

No ano passado, Marinho revogou medida do governo de Jair Bolsonaro que liberava o comércio para o trabalho em feriados sem negociação coletiva.

ILEGAL

O ministro diz que a medida contraria a lei 10.101, de 2000, que afirma expressamente ser permitido o trabalho em feriados no comércio, “desde que autorizado em convenção coletiva de trabalho e observada a legislação municipal”.

LIBERAL

Bolsonaro havia liberado o comércio para trabalhar em feriados sem negociação coletiva em 2021, justificando que isso aumentaria contratações e número de empregos.

REGRA BÁSICA

Marinho acredita que a lei deveria voltar a valer para todas as categorias. “Não há proibição, apenas a exigência de uma negociação. O país precisa perder o medo de acordos”, afirma. “O trabalhador tem o direito de se programar.”

MESA

A reação à iniciativa levou o ministério a abrir negociação com entidades patronais e de trabalhadores. O resultado foi a elaboração da lista com 200 setores considerados essenciais que serão liberados da obrigação de negociar.


FOLIA

O cantor Léo Santana será a capa da revista Billboard Brasil deste mês. Na entrevista, o músico fala sobre a correria que será o Carnaval, paternidade e como teve de aprender a lidar com o rótulo de símbolo sexual. “Eu dizia: ‘Caramba, véio, eu não sou só esse corpinho bonito, não!’. As pessoas não davam atenção ao meu trabalho, à minha arte. Mas hoje não mais, tenho 18 anos de carreira e um leque imenso de sucessos”, diz ele à publicação.