A terça-feira (23) foi um dia de correção de excessos no mercado global. Nos Estados Unidos e na Europa, devolução dos ganhos conquistados na certeza de que, cedo ou tarde, seus respectivos juros vão cair. Já nos mercados emergentes, prevaleceu a caça pelos descontos cavados diante da incerteza sobre quando o relaxamento monetário nas maiores economias vai começar.
Aqui no Brasil, a troca da apreensão pelo alívio entre investidores passou pelo noticiário político. Saiu do foco o Nova Indústria Brasil, recebido com ressalvas. Tomou lugar de eventual pressão de alta na Selic uma entrevista do ministro da Fazenda na noite passada. No “Roda Viva, da TV Cultura, Fernando Haddad tentou devolver confiança no futuro da economia brasileira.
Se o saldo dos ativos neste fechamento servir de régua, o ministro foi bem-sucedido.