Expor um impasse na negociação de preços entre um varejista e um fornecedor publicamente, como fez recentemente o Grupo Carrefour ao comunicar, nas prateleiras das lojas, sua decisão de suspender produtos da PepsiCo, na Europa, é um recurso arriscado aos olhos do marketing. O movimento, embora raro, não é inédito no Brasil, que já presenciou quedas de braço entre grandes marcas indo parar nas gôndolas, ou na Argentina, onde uma grande rede de supermercados local justifica a ausência de produtos, efeito da hiperinflação do país, por deficiências do fornecedor.
Levar a decisão sobre embates comerciais a um consumidor já pressionado pela realidade econômica é um teste de força das empresas, avaliam especialistas em construção de marcas consultados pelo Valor.
“Enquanto alguns consumidores apoiaram a postura do Carrefour, como clientes que aplaudiram a medida em uma loja da rede, em Paris, outros fiéis aos produtos da PepsiCo podem se decepcionar com a indisponibilidade desses itens nas lojas da rede”, diz Vitor Elman, copresidente e fundador da agência de publicidade Cappuccino.
No mercado financeiro,
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A decisão, segundo o Carrefour, foi tomada porque a empresa considerou inaceitáveis os preços propostos pela PepsiCo, após meses de negociação. Outro motivo é a “reduflação” (do inglês “shrinkflation”), tática usada pela indústria de ofertar produtos com embalagens menores para contornar os reajustes.
A PepsiCo chegou a dizer que foi sua a decisão
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“Na guerra entre sua loja e sua marca preferidas, ninguém ganhou”
— Ewerton Mokarzel
A inflação de alimentos na França subiu dois dígitos em 2022 e chegou a quase 16% em março de 2023. À época, os varejistas se comprometeram com o governo francês a reduzir os preços de alimentos da cesta básica, ao máximo. Em junho, o ministro da Economia, Bruno
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Recentemente, a rede de supermercados Dalben, de Campinas (SP), foi parar nas redes sociais ao informar aos clientes que o aumento de preço do leite da marca Shefa se devia “única e exclusivamente” a “uma grande inflação em seu preço de custo realizada pelo produtor e pelo fornecedor em 28,03%”.
Outros exemplos são vistos pelos argentinos, que con
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