A 12ª edição do relatório intitulado Índice Stone de Varejo aponta uma alta de 1,8% no setor em dezembro, na comparação ano contra ano. O estudo também aponta uma baixa no comparativo 2022 ante 2023 no varejo brasileiro, além de uma análise segmentada por todas as regiões do país.
Entre os seis segmentos analisados em dezembro, três registraram alta em comparação ao ano anterior: hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (2,2%), tecidos, vestuários e calçados (1,8%) e artigos farmacêuticos (0,7%)
No recorte estadual, 14 estados, mais o Distrito Federal, registraram alta no mês no comparativo anual: Amapá (7,6%), Tocantins (4,3%), Distrito Federal (3,9%), Mato Grosso (3,3%), Rio de Janeiro (2,8%), Piauí (2,4%), Rondônia (2,2%), Santa Catarina (1,8%), Paraná (1,8%), Espírito Santo (1,6%), Maranhão (1,4%), Pará (1,4%), São Paulo (1,3%), Rio Grande do Norte (0,2%) e Bahia (0,1%).
O levantamento aponta crescimento anual de 1,8% do volume de vendas do varejo. O estudo, que apresenta dados mensais de movimentação varejistas, é uma iniciativa da Stone, empresa de tecnologia e serviços financeiros que é a principal parceira do empreendedor brasileiro, em parceria com o Instituto Propague. Este resultado consolida o índice em uma trajetória positiva, impulsionado pelo volume de vendas das festas de fim de ano. Porém, mesmo com resultado positivo no último mês do ano, no comparativo anual, 2023 encerrou com uma queda de 1,3% ante 2022, apontando o cenário desafiador enfrentado pelos empreendedores ao longo dos últimos meses.
O levantamento tem como base a metodologia proposta pelo time de Consumer Finance do Fed, que idealizou um modelo de indicador econômico similar nos Estados Unidos. São consideradas as operações via cartões, voucher e Pix dentro do grupo StoneCo. O objetivo é mapear mensalmente os dados de pequenos, médios e grandes varejistas e divulgar um retrato do setor nacional.
Na análise por segmentos, o relatório indicou que três deles registraram um aumento anual significativo, com o setor de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo liderando as estatísticas, com uma alta de 2,2%, seguido por tecidos, vestuário e calçados (1,8%) e artigos farmacêuticos (0,7%). Os outros três que registraram queda foram os de móveis e eletrodomésticos (2,1%), livros, jornais, revistas e papelaria (1,9%) e materiais de construção (0,9%)
No indicador ampliado ano contra ano, 2023 fechou em queda de 1,3% na comparação com 2022, tendo apresentado resultados positivos em apenas quatro meses durante o ano. De acordo com o estudo, este desempenho é um reflexo de um primeiro semestre fraco, mas também destaca a importância do último trimestre, que registrou três meses positivos e impulsionou o comércio varejista no final do ano.
Na análise por segmento, dois apresentaram aumento no acumulado de 2023: hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,9%), e móveis e eletrodomésticos, que encerrou 2023 com um aumento acumulado no volume de vendas de 0,5%. Os outros quatro registraram queda no período: o setor de livros, jornais, revistas e papelaria (2,6%), tecidos, vestuário e calçados (2,1%), artigos farmacêuticos (0,7%) e material de construção (0,2%).