Duas notícias econômicas internacionais estão pautando os mercados globais. A primeira veio da China, que divulgou os dados da balança comercial de novembro. O resultado ficou muito acima do esperado: houve um superávit de US$ 68,4 bilhões, ante expectativas de US$ 58,1bilhões. Em outubro, o superávit havia sido de US $ 56,5 bilhões. O resultado deveu-se mais à queda das importações do que a um forte aumento das exportações.
A segunda notícia foi a divulgação do resultado do Produto Interno Bruto (PIB) da Zona do Euro no terceiro trimestre. O bloco registrou um crescimento zero na comparação com o terceiro trimestre de 2022, abaixo das expectativas de crescimento de 0,1%. Na comparação com o trimestre anterior, o PIB confirmou as expectativas e caiu 0,1%, diante de um crescimento de 0,1% no período entre abril e junho.
Perspectivas
A redução das importações chinesas indica que a segunda maior economia do mundo está desacelerando de maneira mais intensa do que o esperado, apesar dos esforços do governo chinês para manter o crescimento. Os problemas no setor imobiliário seguem dificultando a retomada do nível de atividade, o que terá consequências de longo prazo para os demais países.
É possível dizer o mesmo da economia europeia. Há tempos que a atividade econômica na Zona do Euro tem sido fraca. E o endurecimento da política monetária pelo Banco Central Europeu (BCE) tem aumentado a pressão nesse sentido.