Veículo: Valor Econômico - Online
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Data: 24/11/2023

Editoria: Sem categoria
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Manhã no mercado: Pronunciamento de Haddad pode influenciar ativos locais

Na volta dos mercados financeiros americanos após o feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos, a liquidez deve continuar menor, já que as bolsas em Nova York fecham mais cedo. E, sem indicadores econômicos relevantes, as oscilações dos ativos brasileiros devem ser bastante limitadas nesta sexta-feira, em linha com os movimentos já observados ontem. Os agentes, porém, devem se atentar ao pronunciamento do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, agendado para ter início às 9h.

Haddad conversará com a imprensa no escritório da Fazenda em São Paulo. O assunto não foi divulgado ontem, mas o pronunciamento foi convocado após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ter vetado de forma integral o projeto que prorroga as desonerações da folha de pagamentos. Os participantes do mercado monitoram, ainda, as negociações entre a Fazenda e o Legislativo para o avanço da medida provisória (MP) da subvenção do ICMS, que é vista como o projeto prioritário do governo no momento para melhorar o resultado primário de 2024.

Enquanto a pauta fiscal continua no centro das atenções no mercado doméstico, no exterior o dia é de movimentos bastante contidos, com exceção do mercado de Treasuries, que volta do feriado com viés altista nas taxas de longo prazo. Os juros europeus também operam em leve alta, no momento em que as questões orçamentárias da Alemanha ficam no radar dos agentes. Declarações da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, na manhã desta sexta-feira, também são monitoradas, mas sem novidades para alterar o sentido dos preços dos ativos.

Os números preliminares de outubro do índice de gerentes de compras (PMI) dos EUA, medidos pela S&P Global, são o principal destaque do dia no campo dos indicadores. Já no Brasil, além das discussões sobre a subvenção do ICMS e o pronunciamento de Haddad, o mercado deve ficar atento, ainda, ao noticiário sobre o julgamento da questão dos Precatórios no Supremo Tribunal Federal (STF), no momento em que há temores sobre a reação da corte a esse assunto, após o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), ter votado a favor da PEC que limita decisões monocráticas dos ministros.