
O Natal deste ano deve movimentar mais de R$ 72 bilhões em vendas no comércio varejista, um aumento de 2,1% em relação ao faturamento de 2024. Para atender esse maior volume de vendas, o setor espera contratar 112,6 mil trabalhadores temporários, 5,5 mil a mais do que em igual período do ano passado. As projeções são da Confederação Nacional do Comércio (CNC), e foram divulgadas nesta terça-feira (03).

Apesar da expectativa otimista, o varejo ainda não deverá igualar o volume de vendas alcançado no Natal de 2019, quando movimentou R$ 73,74 bilhões.
A estimativa é que os super e hipermercados representem pouco mais de 43% do volume financeiro no Natal, ultrapassando R$ 31,5 bilhões. Na sequência vêm as lojas especializadas em itens de vestuário, calçados e acessórios e as de artigos de uso pessoal e doméstico.
De acordo com a CNC, o primeiro segmento se destaca pela relevância do varejo de alimentos, sendo historicamente o principal responsável pela geração de receitas do comércio varejista. Já no caso das roupas, calçados e acessórios, a justificativa é que o ramo é o mais impactado positivamente pelas festas de final de ano.
A CNC ressalta, no entanto, que os juros e a inadimplência elevados tendem a frear uma expansão mais significativa do consumo para esta data.
Temporários
Sobre as contratações temporárias, novamente os ramos de super e hipermercados; roupas, calçados e acessórios saem na frente, com o maior número de vagas e admissões. A estimativa é de que a cada 100 vagas criadas para o Natal de 2025, 91 deverão ser destinadas a vendedores, caixas, almoxarifes, armazenistas e técnicos de vendas.
Os salários terão aumento real de 2,7% em relação a 2024, podendo chegar a R$ 2,5 mil.