A crise no varejo global ganhou um capítulo preocupante: a Forever 21, gigante da fast fashion que já definiu tendências e lotou shoppings ao redor do mundo, declarou falência e fechou 300 lojas nos Estados Unidos, reacendendo o alerta vermelho sobre a saúde do setor. O colapso da marca — que já havia sinalizado dificuldades desde 2019 — expõe a fragilidade de um modelo que não resistiu à competição feroz do e-commerce, à mudança no comportamento dos consumidores e ao encarecimento operacional. Nem mesmo a tentativa de reestruturação sob comando da Authentic Brands Group foi suficiente para salvar uma rede que, por décadas, surfou o consumo acelerado. Com presença em vários continentes e passagem marcante pelo Brasil, a queda da Forever 21 deixa um aviso sombrio: no varejo moderno, até gigantes podem ruir de um dia para o outro.