Com a ajuda dos agentes de automação, a IA amplia a inovação nas empresas, com otimização de processos e fomento à criatividade e produtividade das equipes.
Não é novidade que a Inteligência Artificial (IA) vem influenciando e ditando as regras do mercado. Com ela, uma nova oportunidade se abre para o nosso país em sua busca por um crescimento econômico digital e inclusivo. É preciso aproveitar o potencial de uma tecnologia emergente e capaz de transformar todas as camadas da sociedade.
Na Microsoft, acreditamos no poder da IA como aliada no ambiente de trabalho, permitindo mais agilidade e eficiência na resolução de tarefas e desafios, além de apoiar a tomada de decisão por parte das lideranças. No centro dessa estratégia estão os agentes de IA, sistemas capazes de realizar uma série de tarefas de forma autônoma. Eles utilizam informações, analisam contexto e podem ser totalmente personalizados, atuando em funções específicas.
É nesse contexto que as “frontier firms” ganham destaque. O termo se refere a organizações que já utilizam a IA de forma integrada em suas operações. O termo se refere a organizações que estão no topo da inovação já e utilizam Inteligência Artificial de forma integrada em suas operações, abrangendo desde atividades operacionais até decisões estratégicas. São organizadas em torno da inteligência sob demanda e possuem equipes híbridas de humanos e agentes.
O ano de 2025 é um momento crucial para repensar pontos-chave das operações organizacionais, segundo o relatório Work Trend Index 2025 – baseado em um estudo com 31 mil profissionais em 31 países, além de tendências do LinkedIn e sinais de produtividade do Microsoft 365. A pesquisa revela que 81% das pessoas esperam que os agentes sejam integrados à estratégia de IA em suas empresas ao longo dos próximos 18 meses.
As “frontier firms” são um exemplo de como a IA não irá substituir os profissionais, mas ampliar as capacidades humanas e expandir a atuação das empresas, gerando vantagem competitiva em relação às demais. Ao longo dos próximos cinco anos, todas as organizações estarão empenhadas em alcançar esse estágio de integração tecnológica.
Até chegar ao topo, contudo, existe uma jornada que as empresas devem percorrer. A ideia é utilizar IA para otimizar processos, reduzir distrações e ampliar a produtividade, atuando como assistente virtual e tornando o trabalho mais eficiente – o que permite que os funcionários dediquem seu tempo a tarefas mais complexas e estratégicas.
Já para as empresas que dominam a ferramenta, os agentes podem não apenas trabalhar ao lado das equipes humanas, mas em seu nome em funções específicas.
São muitos os benefícios por trás do investimento nessa tecnologia. Globalmente, 80% dos trabalhadores relatam falta de tempo ou energia para completar suas funções. No Brasil, 72% relatam os mesmos problemas. Em média, os funcionários são interrompidos por uma reunião, e-mail ou chat a cada 2 minutos, fatores que tornam as operações menos eficazes.
A IA tem o potencial de transformar essa realidade. Ao todo, 90% dos líderes no Brasil pretendem utilizá-la para expandir sua força de trabalho nos próximos 18 meses – sendo atendimento ao cliente, marketing e desenvolvimento de produtos as prioridades de investimento.
Nas “frontier firms”, os chamados chefes de agentes ganham destaque no gerenciamento das ferramentas e o equilíbrio humano e tecnológico é fundamental para garantir o sucesso das operações. Analisando o desenvolvimento imaginado para o futuro, as lideranças no Brasil esperam que suas equipes treinem (43%) e gerenciem (39%) agentes no mesmo período.
A pesquisa mostra uma tendência maior de contratação para as novas funções geradas por IA e que, com isso, os funcionários terão a oportunidade de alavancar suas carreiras, assumindo tarefas que gerem maior satisfação profissional.
A era da IA traz mudanças profundas no cenário global. Com isso, surge uma insegurança sobre o desconhecido. Nossa preocupação é fazer com que possamos aproveitar ao máximo essas possibilidades, ao mesmo tempo em que auxiliamos as companhias a passarem pelas mudanças de forma controlada e segura.
As organizações que demorarem nos primeiros passos permanecerão à margem de uma tendência global. Já aquelas que decidirem investir em IA serão as responsáveis por moldar o cenário. É só uma questão de tempo para que todas façam parte desse novo momento tecnológico.