Vivemos uma transformação silenciosa no varejo brasileiro. De um lado, consumidores cada vez mais conectados, exigentes e ágeis. Do outro, um contingente expressivo de pequenos empreendedores que ainda operam com as mesmas ferramentas de dez anos atrás.
A afirmação veio através de uma pesquisa da FGV em parceria com o Sebrae: 30% dos pequenos varejistas no Brasil ainda não estão digitalizados. Isso nos traz o alerta para empreendedores que:

- Não possuem site;
- Não utilizam redes sociais;
- Não integram marketplaces.
E, sim, as justificativas são conhecidas: limitações financeiras, pouca familiaridade com ferramentas digitais, desconhecimento sobre a dinâmica dos marketplaces. Mas a questão que precisa ser enfrentada é outra: qual o custo de continuar fora do jogo?
O varejo deixou de ser apenas sobre localização e passou a ser também sobre acesso. E hoje, acesso significa estar presente nas telas, nas buscas, nas plataformas.
É hora de repensar o básico:
E não, digitalizar não é sinônimo de grandes investimentos. É sinônimo de escolha. Prioridade. Direção. Já vi empreendedores escalarem operações com ferramentas gratuitas, usando criatividade e foco. A limitação não está na falta de dinheiro, está no medo de errar.
Segundo o relatório Future of Retail, da Euromonitor, mais de 35% das vendas globais de varejo serão feitas online até 2027. No Brasil, plataformas como Mercado Livre, Shopee e Amazon funcionam como grandes centros comerciais virtuais. Não estar presente nesses canais é uma escolha pela invisibilidade.
O empreendedor de hoje precisa assumir a liderança da própria mudança. Isso começa com três decisões simples:
- Agir antes de entender tudo;
- Aceitar que errar faz parte do processo;
- Parar de esperar o momento ideal – ele não existe.
Garanta relevância num mercado em que o consumidor já mudou. E não vai voltar atrás.