Veículo: Metrópoles
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Data: 14/07/2025

Editoria: L-Founders
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Possível fim da “taxa das blusinhas” derruba ações de varejistas na B3

Notícia sobre sondagem de governistas ao Centrão ao possível fim da “taxa das blusinhas” derrubou ações de varejistas como Renner e C&A

14/07/2025 15:33, atualizado 14/07/2025 16:56

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Cris Faga/NurPhoto via Getty Images
Homem sentado em cabine de negociação durante o pregão da Bolsa de Valores do Brasil - Metrópoles

Revelada pela coluna nesta segunda-feira (14/7), a “sondagem” feita por lideranças governistas com caciques do Centrão sobre um possível fim da polêmica “taxa das blusinhas” assustou investidores do varejo brasileiro.

À coluna, fontes do mercado financeiro informaram que a notícia da coluna derrubou ações de algumas das grandes empresas do setor varejista negociadas na B3, bolsa de valores sediada em São Paulo.

Bolsa de Valores do Brasil

Bolsa de Valores do Brasil, a B3

 

As ações da Renner, uma das principais varejistas do Brasil, por exemplo, caia 3,9% nesta segunda, sendo negociadas a R$ 17,97 no início da tarde. Já as ações da C&A caiam 2,21% no início da tarde, a R$ 17,26.

Outras empresas varejistas, porém, não tiveram suas ações impactadas. O Grupo Casas Bahia, por exemplo, está em alta de 0,33%, a R$ 3,01. Já o GPA, o Grupo Pão de Açúcar, tem alta de 0,31%, também na tarde desta segunda.

A sondagem sobre o fim da “taxa das blusinhas”

Como noticiou a coluna, lideranças governistas têm sondado, nos bastidores da Câmara, deputados de partidos do Centrão para avaliar a reação a uma possível derrubada da “taxa das blusinhas”.

A avaliação de governistas é de que o fim da isenção para compras pela internet com valor de até 50 dólares foi a medida mais “impopular” chancelada por Lula — e que uma derrubada poderia ajudar na imagem do petista.

Além disso, a medida serviria como um gesto à China, em meio à guerra tarifária com os Estados Unidos. Os varejistas chineses foram alguns dos principais afetados com a medida.

Lula, dizem caciques do PT, sempre foi contra a taxa das blusinhas, mas teve de ceder à pressão do então presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL), que é do Centrão, que patrocinou a aprovação da taxação.