Veículo: Folha de Curitiba
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Data: 22/05/2025

Editoria: Shopping Pátio Higienópolis
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Em meio à era digital, feira de varejo ressalta a importância da experiência em lojas físicas

Em um cenário dominado pelo e-commerce e pela inteligência artificial, o debate sobre a relevância da experiência do cliente em lojas físicas ganha força entre os varejistas. O tema central da Feira Brasileira do Varejo, promovida pelo Sindilojas de Porto Alegre, nesta quarta-feira (21), foi justamente a reinvenção do “varejo raiz”.

Alexandre Peixoto, superintendente do Sindilojas de Porto Alegre, observa que a geração Z, apesar de ativa nas redes sociais, valoriza o contato físico com os produtos. “A gente vê uma geração Z fazendo muito uso das rede sociais, mas também circulando em lojas físicas para poder ter o contato com os produtos”, afirma Peixoto, destacando a importância de integrar a experiência física à jornada de compra.

Fabiano Zortéa, coordenador estadual de varejo do Sebrae, palestrou sobre “O novo varejo raiz”, defendendo que, apesar da necessidade de acompanhar as tendências, o básico bem feito é crucial. Para ele, a integração entre os canais de venda online e offline precisa ser constantemente aprimorada.

“Quando eu estou profissionalmente com frequência boa, com boa narrativa nas redes sociais, eu estou dando motivos para o cliente vir (à loja física)”, explica Zortéa. Ele ressalta que a presença digital consistente pode atrair clientes à loja física e vice-versa, criando um ciclo de vendas mais completo.

Apesar do foco na experiência tradicional, a feira também abordou o uso de tecnologias como a inteligência artificial no varejo. Arthur Igreja, cofundador da plataforma AAA Inovação, apresentou o tema “O Novo Varejo e o Consumidor 4.0: Inovação, Tecnologia e Experiência”, destacando o papel crescente da IA na jornada de compra.

Igreja ressalta que a IA está se tornando a principal interface para a compra, auxiliando os consumidores na comparação de produtos e na busca por sugestões. “É uma forma totalmente diferente da jornada de consumo e muitos varejistas ainda precisam aprender mais sobre isso”, conclui Igreja, enfatizando a necessidade de adaptação dos varejistas ao novo cenário.

Para os varejistas que desejam começar a utilizar a inteligência artificial, Zortéa aconselha iniciar com uma lista clara dos objetivos a serem alcançados. “Você pega isso e vai até o fim, exercitando o uso de inteligência artificial para ter a verdade sobre o quanto ela pode contribuir para o seu negócio”, finaliza Zortéa, incentivando a experimentação e a análise crítica dos resultados.

Fonte: http://www.cnnbrasil.com.br