Recém-chegado no Brasil, o Café da Tiffany, como é conhecido o Blue Box Café, foi inaugurado em São Paulo e está localizado em frente à nova loja da marca, no Shopping Iguatemi. Inspirado na atmosfera do filme Bonequinha de Luxo, o espaço conta com uma decoração com detalhes no tom de azul icônico da marca, e é uma extensão da experiência de consumo da joalheria, voltada ao luxo cotidiano.

No exterior, para marcas como Prada, Gucci, Chanel, Saint Laurent e Carhartt, o café deixou de ser apenas uma bebida ou um motivo para confraternizar no meio do expediente. A bebida se tornou ícone cultural e símbolo de estilo de vida. Grandes grifes abriram suas próprias cafeterias, lançaram pop-ups exclusivas e até colaboraram com influenciadores para fortalecer essa conexão com o público, unindo moda, gastronomia e experiência.

A chamada “cultura do pequeno capricho” — que envolve o prazer de tomar um café estampado com um logotipo de luxo — transformou esse hábito cotidiano em algo valioso e compartilhável. Esse movimento torna o contato com grandes marcas um pouco mais acessível, gerando uma nova fonte de “desejo” nos clientes.

☕ Cafeterias de marcas de luxo fora do Brasil

Conheça outros espaços luxuosos para tomar um café e explorar diferentes conceitos, não apenas nos ambientes, mas também nas formas de servir a bebida:

• Ralph Lauren, com o Ralph’s Coffee em cidades como Nova York, Paris, Tóquio e Londres;
• Dior, com o Café Dior em Seul, Tóquio e outros locais, geralmente integrados a lojas ou museus da marca;
• Chanel, ocasionalmente lança cafés temporários, como o Café Chanel em Tóquio;
• Gucci, com o Gucci Osteria, restaurante/café de alta gastronomia presente em Florença, Beverly Hills, Seul e Tóquio;
• Louis Vuitton, com o Le Café V, localizado em Osaka, no Japão.

O uso da imagem de grandes celebridades, como Hailey Bieber e Sabrina Carpenter, em ações que se espalham pelas redes sociais, potencializa o desejo pelo luxo. Assim como aquele café superfaturado que amamos para tirar uma foto e postar nas redes, sabe?

Mas o fortalecimento dessa relação entre marca e cliente faz com que uma simples bebida, como o café, se firme como produto de desejo, reforçando a presença das grifes no dia a dia do consumidor. Além disso, a estratégia oferece experiências físicas e digitais com forte apelo emocional, causando um senso de pertencimento no público.

Seria um jeito novo de aproximar o consumidor de grandes marcas e torná-las mais acessíveis ou mais uma maneira de entrar na vida dos consumidores e fazer essa geração consumir ainda mais?