O primeiro resultado positivo da Americanas (AMER3) em dois anos, em 14 de novembro, trouxe rápida reação na bolsa. Naquele primeiro pregão pós-balanço trimestral, o papel subiu logo 180%, elevando o valor de mercado da varejista em R$ 1,2 bilhão num só dia! E depois? Muito sobe e desce, com mais “desce” do que “sobe”. Uma queda de 19%, ainda conservando ganhos em 30 dias de 146%.
Nada mau esse cenário no retrovisor, não é mesmo? Mas e no horizonte, vem mais coisa?
É consenso entre os analistas ouvidos pelo Valor Investe que a situação financeira da Americanas ainda é bastante incerta. Para eles, portanto, esses ganhos recentes perigam evaporar ainda mais. E podem ser explicados mais por fatores técnicos do que por, de fato, uma virada de página.