Veículo: CNN
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Data: 08/10/2024

Editoria: Américas Amigas
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Câncer de mama: 52% das mulheres subestimam importância da mamografia

Um levantamento feito pelo instituto Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica) mostra que 52% das mulheres ainda subestimam a importância da mamografia para o diagnóstico precoce do câncer de mama. Além disso, para 56% das respondentes ainda não está clara a necessidade de passar pelo procedimento caso outros exames, como o ultrassom das mamas, não indiquem alterações.A pesquisa “A Mulher perante o Câncer“, realizada a pedido da Pfizer, revela que, apesar de as mulheres temerem o câncer, ainda persiste a crença de que o autoexame das mamas é a principal forma de identificar o câncer de mama em estágio inicial. Segundo o levantamento, 54% ainda acreditam que o toque das mamas é o suficiente para detectar suspeitas do câncer em mulheres.

Apesar de o autoexame ser importante para identificar nódulos ou alterações nas mamas, a mamografia é o principal exame para o diagnóstico precoce do câncer. O Ministério da Saúde recomenda que o procedimento seja realizado anualmente a partir dos 50 anos, enquanto sociedades médicas — como a Sociedade Brasileira de Mastologia, o Colégio Brasileiro de Radiologia e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) — recomendam a mamografia anual a partir dos 40 anos, seguindo o protocolo da American Cancer Society.

“Ao fazer a apalpação e não encontrar nada, a mulher pode acreditar que as mamas estão saudáveis e deixar de fazer avaliações de rotina que detectariam um possível tumor precocemente, quando ainda não é possível senti-lo por meio do toque. É importante lembrar que, quando a doença é diagnosticada no estágio inicial, ela é mais fácil de tratar, o que contribui para a redução da mortalidade”, afirma Adriana Ribeiro, diretora médica da Pfizer Brasil.

Além disso, a pesquisa também mostrou que a maioria das mulheres desconhece as recomendações médicas para a realização da mamografia: 33% acreditam que o exame deve ser feito apenas após achados suspeitos em outros testes, enquanto 23% não sabem opinar.