15/12/2025 14h22 • Atualizado 3 horas atrás
Os valores revistos também refletem uma previsão de geração de caixa mais suave para os próximos meses e a própria dinâmica operacional no segmento. A revisão avaliou uma redução do preço-alvo para R$ 10 por ação, saindo de R$ 13 da última avaliação, mas com potencial de alta de 21% para o fim de 2026.
De acordo com o BBA, a desalavancagem segue como critério central para o crescimento a longo prazo da companhia, sustentando a recomendação outperform (de desempenho acima da média do mercado, equivalente à compra). O banco prevê que o mercado siga acompanhando o fluxo de caixa livre (FCF) e a desalavancagem mais do que o crescimento de vendas.
Para os analistas, o desempenho positivo de outubro não é sustentável e deve ser analisado de maneira crítica. A revisão destaca que o crescimento de 5,2% do SSS (vendas mesmas lojas) no período foi impulsionado, provavelmente, pela atividade promocional mais intensa da campanha e aniversário, no mesmo mês. Ao mesmo tempo que ocorreu ao custo de rentabilidade, com menor margem bruta e maior gasto com marketing.
A expectativa é que o SSS continue fraco ao longo do 1T26, o que dispensa uma reclassificação no curto prazo. O relatório ainda estabelece algumas condições para que uma nova avaliação seja feita, como a redução do gap do SSS e a inflação de alimentos.