O procurador-geral do Texas, Ken Paxton, disse nesta segunda-feira (1º) que está investigando a Shein para determinar se a varejista de roupas violou uma lei estadual relacionada a práticas trabalhistas antiéticas e à venda de produtos inseguros.
A investigação aumenta a pressão sobre a Shein, que se envolveu em um escândalo em novembro depois que a agência francesa de combate a fraudes ao consumidor encontrou bonecas sexuais infantilizadas e armas ilegais disponíveis para venda na plataforma online da varejista fundada na China.
A Shein não respondeu de imediato aos pedidos de comentário.
Paxton disse que sua investigação se concentrará em saber se a Shein violou a lei estadual ao usar materiais tóxicos ou perigosos, ou ao enganar consumidores sobre a segurança dos produtos e a origem deles.
A investigação também examinará as práticas de coleta de dados e privacidade da Shein, acrescentou Paxton.
A França busca suspender por três meses o funcionamento da Shein no país, e a Comissão Europeia pediu informações à empresa para determinar se ela representa um “risco sistêmico” para os consumidores europeus.
A Shein afirmou que baniu globalmente as vendas de bonecas sexuais e que está cooperando com o pedido da Comissão Europeia.
A empresa tem sede em Cingapura, mas obtém a maior parte de seus produtos da China, onde possui vários milhares de fornecedores.
Paxton concorrerá ao Senado dos EUA em 2026 e deverá enfrentar o atual senador John Cornyn nas primárias republicanas.
Neste ano, o procurador-geral investigou ou processou várias empresas conhecidas por suas práticas de marketing, incluindo Procter & Gamble, Bristol Myers Squibb e a fabricante do Tylenol, Kenvue.
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