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Data: 05/11/2025

Editoria: L-Founders, Pão de Açúcar
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GPA (PCAR3) diz que reduzirá custos, despesas e investimentos em 2026

Entre estas, está a redução de seu capex para 2026, que deverá ficar entre R$ 300 milhões e R$ 350 milhões, contra R$6 93 milhões nos 12 meses encerrados em 30 de setembro

Reuters

05/11/2025 10h02 • Atualizado 6 horas atrás

(Divulgação: GPA)
(Divulgação: GPA)

(Reuters) – O GPA (PCAR3), que controla a rede de supermercados Pão de Açúcar, vai cortar custos, despesas e investimentos no ano que vem, sob um plano que prevê redução do investimento para entre R$300 milhões e R$350 milhões, anunciou a empresa nesta quarta-feira.

Nos 12 meses encerrados em 30 de setembro o investimento da empresa somou R$693 milhões.

O plano prevê também uma redução de ao menos R$415 milhões nas despesas operacionais em comparação à estimativa dessas despesas para o encerramento de 2025.

Rafael Russowski, que ocupa os cargos de presidente interino e diretor financeiro do GPA, disse a analistas durante apresentação dos resultados de terceiro trimestre que os cortes de gastos serão feitos em três grandes blocos: demissões de pessoal; reduções de consumo e alterações e otimização de escopo.

Os cortes já vinham ocorrendo e visam reduzir uma estrutura “inchada”, disse o executivo.

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Além das demissões, ele destacou iniciativas como a otimização dos custos nos canais de comunicação, publicidade, redução de contratos de “facilities”, consultorias e despesas com tecnologia.

No terceiro trimestre, o grupo realizou a segunda etapa do processo de simplificação da estrutura administrativa com a redução de cerca de 700 cargos, principalmente na sua sede.

Russowski reafirmou planos de venda de ativos não estratégicos, onde a totalidade dos recursos gerados serão aplicados para a redução da dívida bruta.

O executivo comentou ainda que espera a conclusão de uma venda “significativa” em um prazo “razoavelmente curto”, mas não deu detalhes.

O GPA divulgou na noite de terça-feira lucro líquido de R$137 milhões para o terceiro trimestre, revertendo prejuízo de R$310 milhões no mesmo período de 2024.

As ações da empresa exibiam alta de 1,32% às 10h49, enquanto o Ibovespa mostrava ganho de 0,3%.