Entre 9 e 14 de janeiro de 2026, Nova York receberá mais de 40 mil profissionais do varejo e 6 mil marcas de diferentes países para a NRF 2026: Retail’s Big Show, principal encontro global da indústria varejista. Promovido pela National Retail Federation há mais de um século, o evento é considerado um termômetro das transformações que definem o futuro do consumo, da tecnologia e da experiência do cliente.
Na edição anterior, a NRF contou com a presença de 81 das 100 companhias NRF Top de varejo do mundo e 22 das 25 empresas mais inovadoras do ranking NRF Hot Retail Companies. Em 2026, o evento deve consolidar o avanço da inteligência artificial aplicada, da automação invisível, das experiências imersivas e do uso de dados como ativo estratégico, refletindo a maturidade de um setor que não apenas vende, mas antecipa comportamentos.
A StartSe, escola internacional de negócios com hubs de inovação no Vale do Silício, Israel, China, Portugal e Brasil, estará presente acompanhando o evento e promovendo uma jornada de aprendizado e troca entre executivos brasileiros. A iniciativa envolve curadoria de conteúdo, visitas técnicas e encontros de consolidação de aprendizados, com o objetivo de transformar conhecimento em ação prática dentro das organizações.
Segundo Fábio Neto, sócio-diretor da StartSe e especialista em varejo e e-commerce, participar da NRF deixou de ser apenas uma experiência inspiracional para se tornar uma decisão estratégica. “Estar em Nova York durante a NRF não é sobre ver novidades, mas sobre conectar decisões de negócio ao que há de mais avançado no mundo. A edição de 2026 será um marco no uso prático da IA, na integração entre conteúdo, comunidade e consumo, e na transformação do tempo em ativo estratégico. Quem estiver lá vai ver o futuro do varejo acontecer antes de ele se tornar tendência por aqui”, afirma.
Ao comparar o varejo brasileiro com os ecossistemas mais maduros do mundo, Fábio destaca que o país vem encontrando seu próprio caminho. “Se compararmos com o varejo americano, o Brasil está aprendendo a operar com menos estrutura e mais improviso inteligente. Se compararmos com a China, ainda temos muito a avançar na integração entre entretenimento, social commerce e dados. Mas o que ficou claro no evento é que o Brasil não está mais copiando com atraso, está testando com originalidade. Isso mostra que estamos nos tornando não apenas consumidores de inovação, mas também criadores de soluções globais com sotaque local”, analisa. Essa visão traduz o momento de transição do setor, em que o Brasil passa de um papel de observador para protagonista. A combinação de criatividade, capacidade de adaptação e experimentação constante tem permitido que marcas e varejistas brasileiros avancem em direções próprias, especialmente na aplicação de IA em processos operacionais, na criação de experiências omnichannel mais fluidas e na aproximação entre loja física, conteúdo e comunidade.
O evento acontece poucos meses após o StartSe VarejoTech 2025, realizado em São Paulo, que contou com a participação do portal Varejo S.A. como media partner e do Varejo S.A. Podcast como podcast exclusivo do evento, trazendo entrevistas especiais com executivos e especialistas que estão moldando o futuro do varejo no Brasil, e que se consolidou como o principal aquecimento brasileiro para a NRF. Para Fábio, o encontro antecipou os temas que devem dominar Nova York, como a hiperpersonalização algorítmica, o comércio sem canais (channelless commerce) e a automação de bastidores, pilares da chamada “disrupção invisível” que vem redefinindo a operação varejista. “O VarejoTech foi um laboratório de antecipação; a NRF é o campo de observação global. Juntos, eles formam uma jornada contínua de aprendizado e aplicação. O executivo que passa pelos dois não é mais espectador, é tradutor do que faz sentido trazer e adaptar ao Brasil”, explica.
Fábio reforça que a aplicação prática do aprendizado começa com iniciativas simples, mas estratégicas. “Dá para começar agora com atrito zero na jornada, inteligência na segmentação, adoção de IA em processos simples como atendimento e recomendação, transformação da loja física em espaço de conteúdo e testes reais com live commerce ou channelless commerce. O que faz a diferença não é o tamanho da iniciativa, mas a velocidade em transformar ideia em rotina”, conclui.
Em 2026, a StartSe reforça sua presença internacional ao lado de seus principais sócios, incluindo Fábio Neto e Junior Borneli, fundador e CEO da companhia, que acompanharão as discussões e tendências em Nova York com o objetivo de traduzi-las em frameworks práticos e aplicáveis no contexto brasileiro. “O Brasil deixou de ser apenas consumidor de inovação para se tornar criador de soluções com sotaque próprio. Estar na NRF é participar dessa conversa global e a StartSe quer garantir que esse conhecimento chegue de forma estruturada e gere impacto real nas empresas”, finaliza Fábio.
Mais de 10 mil executivos e empresários brasileiros já participaram de programas internacionais de aprendizado e inovação conduzidos pela StartSe. Em 2026, a companhia segue consolidando seu papel como ponte entre o varejo nacional e os ecossistemas globais que moldam o futuro do consumo.