O acordo prevê que a partir de 1º de novembro produtos das Casas Bahia passem a ser vendidos no marketplace do Mercado Livre
23/10/2025 11h57 Atualizado há 49 segundos
Os papéis do Magazine Luiza amanheceram de mau humor nesta quinta-feira. O motivo? A notícia de que o Mercado Livre e as Casas Bahia (BHIA3) resolveram juntar forças.
Por volta das 16h12, as ações da varejista caíam 5,16%, cotadas a R$ 7,91, enquanto os papéis das Casas Bahia subiam 7,62%, a R$ 3,39.
O acordo prevê que a partir de 1º de novembro, eletrodomésticos, eletrônicos e móveis das Casas Bahia passem a ser vendidos no marketplace do Mercado Livre, às vésperas da Black Friday.
Em relatório, os analistas da XP observaram que a aliança pode acirrar a disputa no mundo digital, e até incluir algum tipo de exclusividade que deixaria o Magalu em desvantagem.
Já o Santander avalia que a parceria estratégica deve ser uma situação “ganha-ganha” para ambas as empresas,pois deve combinar a força das Casas Bahia em bens duráveis com o amplo alcance e o marketplace consolidado do Mercado Livre.
“Acreditamos que as Casas Bahia devem ganhar escala e melhorar sua alavancagem operacional ao acessar uma base de clientes maior por meio da parceria, enquanto o Mercado Livre deve fortalecer sua diversidade de produtos ao adicionar um dos principais varejistas do país em categorias que historicamente foram mais desafiadoras”, diz o relatório do banco divulgado hoje.
O banco reitera que, embora isso seja um ponto positivo para ambas as envolvidas no acordo, acredita que a Magazine Luiza “pode enfrentar alguma pressão adicional, dada a força combinada esperada a partir da parceria anunciada”. O Santander possui recomendação neutra para Casas Bahia e Magalu, enquanto tem recomendação de compra para Mercado Livre.
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