A Fitch Ratings prevê que as companhias brasileiras do varejo deverão manter uma postura cautelosa em relação a investimentos até o fim de 2026, “em meio a perspectivas econômicas mais fracas e taxas de juros elevadas”.
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Para o próximo ano e 2027, a agência de classificação de risco projeta uma mediana de investimentos em relação à receita de 3% a 3,5%. Esse indicador ficou em 3,8% em 2024 e em mais de 6% entre 2019 e 2022, segundo a Fitch.
Empresas mais alavancadas, como GPA e Assaí, devem seguir priorizando a desalavancagem, enquanto companhias com uma estrutura de capital mais robusta, incluindo Grupo SBF, C&A e Vivara, devem investir mais já no ano que vem, na avaliação da instituição de análise.
“O ambiente macroeconômico continua desafiador para as varejistas do Brasil, que enfrentam juros altos e inflação acima da meta, pressionando a demanda e os fluxos de caixa corporativos”, afirma a Fitch, acrescentando que disciplina financeira e a ampla oferta de crédito corporativo podem ajudar as companhias a preservar seus perfis de crédito.