Veículo: Valor Econômico
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Data: 05/09/2025

Editoria: Shopping Pátio Higienópolis
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Giorgio Armani: qual a fortuna dele e quem são os herdeiros?

O estilista Giorgio Armani faleceu nesta quinta-feira (04), aos 91 anos, deixando como legado um império na moda e uma fortuna bilionária.

Segundo informações da “Forbes”, Armani tinha um patrimônio estimado em US$ 12,1 bilhões, sendo ele o número 235 na lista dos maiores bilionários do mundo.

Além da sua atuação na moda, Armani expandiu seus negócios para perfumes, maquiagem, itens de decoração, restaurantes e hotéis.

Ligado ao mundo do esporte, o empresário decidiu comprar, em 2008, o time de basquete italiano Olimpia Milano, depois de alguns anos patrocinando a equipe.

A marca de roupas esportivas EA7, parte do grife de luxo de Armani, também era responsável pelos uniformes da delegação italiana nos jogos Olímpicos e Paralímpicos desde 2012, com o contrato previsto para até 2026.

Armani também tinha boas relações com causas humanitárias, sendo embaixador da boa vontade do Alto Comissariado da Nações Unidas para refugiados desde 2002.

Quem ficará com a herança de Giorgio Armani?

Com uma vida pessoal reservada, não há registros de que Giorgi Armani tenha se casado. Ele também não teve filhos para quem deixar a sua fortuna, mas mantinha uma relação próxima com seus sobrinhos.

Sua irmã, Rosanna e seus sobrinhos Silvana, Roberta e Andrea trabalham no grupo empresarial e provavelmente receberam parte da herança deixada por Armani.

Em sua última entrevista ao “Financial Times”, realizada em 29 de agosto de 2025, Armani afirmou que já possuía um plano de sucessão na sua companhia, baseado em uma transição gradual das funções que ele exercia.

A empresa seria repassada para membros da sua família e Leo Dell’Orco, chefe de design masculino do grupo Armani, que já vinha representando o executivo em eventos recentes. “Gostaria que a sucessão fosse orgânica e não um momento de ruptura”, disse ao “Financial Times”.

A Fundação Giorgio Armani, fundada em 2016, detém uma parte significativa das ações do grupo Armani e na época da sua criação, tinha como objetivo evitar que a empresa fosse absorvida por conglomerados de luxo. O restante da participação na empresa deve ser diluído entre membros da família Armani.