Polícia prende 3 por fraudes de R$ 1 milhão contra a Casas Bahia

Os presos foram identificados como Carlos Henrique Couto das Neves, Fábio Lúcio Borges Pereira e Lucas Silveira Custódio.

Segundo as investigações da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), os estelionatários impuseram um prejuízo de quase R$ 1 milhão em menos de 2 anos com compras fraudulentas.

Agentes saíram para cumprir 3 mandados de prisão temporária e 9 de busca e apreensão na Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro, e nos municípios de Saquarema, Maricá, Araruama e Duque de Caxias.

Segundo a polícia, os criminosos usavam cartões de crédito clonados para realizar compras on-line, principalmente de televisores de alto valor (entre 50 e 65 polegadas) e eletrodomésticos, como airfryers.

Os produtos eram coletados pessoalmente em unidades da rede e eram posteriormente revendidos.

“Após a retirada dos produtos, os cartões eram cancelados, ora pelos titulares, ora pelos próprios golpistas. E a loja acabava com o prejuízo”, explicou o delegado Jefferson Ferreira.

Só em um dia, em uma loja de Saquarema, os investigados retiraram R$ 20 mil em produtos.

O trio já tinha antecedentes por estelionato e outros crimes patrimoniais.

A investigação, agora, tenta identificar outros envolvidos no esquema e qual o destino dos aparelhos comprados de maneira ilegal.

O delegado orienta que alguns cuidados podem ajudar as pessoas a evitar ter o cartão clonado.

“A certificação em 2 etapas, certificar com cartão de crédito mediante senha, mediante reconhecimento facial, são protocolos de segurança importantíssimos, para que essa vítima não tenha esse cartão objeto de uma fraude e utilizado pra outras fraudes de aquisições desses objetos”, disse.

O Grupo Casas Bahia informou que a investigação iniciada a partir de uma denúncia feita pela própria empresa no fim de 2024.

Segundo a companhia, a apuração foi realizada em parceria com sua equipe interna e teve como foco fraudes relacionadas ao uso de cartões de crédito clonados, principalmente em compras on-line de eletrônicos.

A empresa destacou que não há colaboradores entre os investigados. Afirmou ainda que continua colaborando com as autoridades e reforçou seu compromisso com a segurança dos clientes e a integridade de suas operações.