Veículo: Valor Econômico
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Data: 03/07/2025

Editoria: Shopping Pátio Higienópolis
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Combinação de negócios do Grupo Mateus e Novo Atacarejo é concluída

A operação envolvendo a combinação dos negócios do Novo Atacarejo e do Grupo Mateus foi concluída nesta terça-feira (01). Como resultado, o Grupo Mateus passou a deter, por meio de suas subsidiárias, 51% do capital da Novo Atacarejo, com os 49% restantes ficando com os sócios fundadores da Novo Atacarejo, NSA e Ambapar.

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O acordo de associação foi firmado em 19 de dezembro de 2024. Em fevereiro deste ano, a Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cadeaprovou a operação.

O negócio envolve operações de atacarejo, varejo e atacado de distribuição explorados pelo Grupo Mateus nos Estados de Pernambuco, Paraíba e Alagoas.

Além disso, conforme previsto no contrato de associação, também foi celebrado o acordo de acionistas do Novo Atacarejo entre as subsidiárias operacionais do Grupo Mateus e os sócios fundadores, que estabelece, dentre outros temas, os direitos políticos dos acionistas, especialmente no que diz respeito à gestão e administração de Novo Atacarejo, bem como regras e restrições aplicáveis às transferências de ações do Novo Atacarejo.

“A conclusão da operação representa mais um importante passo na estratégia de expansão regional da companhia, alinhando-se ao propósito de contribuir com o desenvolvimento econômico das regiões Norte e Nordeste do país”, declarou a administração do Grupo Mateus, em comunicado divulgado nesta quarta (2).

Em relatório, o Itaú BBA destacou que o Novo Atacarejo será consolidado nos resultados da Grupo Mateus a partir do terceiro trimestre de 2025. O grupo contribuirá para a joint venture com lojas, pontos comerciais e centros de distribuição em Pernambuco, Alagoas e Paraíba, além de R$ 378,5 milhões em dinheiro por uma participação de 51%.

“Mais do que um motor de crescimento, a joint venture é uma jogada defensiva muito inteligente para dificultar a entrada de grandes varejistas alimentares na região. Estimamos que a transação já será positiva para o lucro por ação no primeiro ano”, comentam os analistas liderados por Rodrigo Gastim.

O Itaú BBA reiterou sua recomendação de compra para o Grupo Mateus, com preço-alvo de R$ 9.