Ações despencaram desde que o empresário desistiu de tomar o conselho, em abril

Desde então, a vida dos acionistas minoritários só piorou e o papel foi ladeira abaixo. O conselho de administração aprovou em junho um plano para antecipar a conversão de debêntures detidas por Bradesco e Banco do Brasil, que vai diluir os acionistas atuais em 80%. Embora amarga, a conversão agora era considerada inevitável para dar algum fôlego à companhia, reduzindo o endividamento. Quando as debêntures foram emitidas, no ano passado, a expectativa era de que a empresa pudesse se reerguer e pagar a dívida, ou ao menos se valorizar na bolsa e chegar a um valor de mercado que não prejudicasse tanto os acionistas atuais na hora da conversão. Mas desde o anúncio da emissão das debêntures, em 30 de julho de 2024, as ações perderam um terço do valor (-33,7%).
A insegurança para os investidores aumentou com o anúncio de que os bancos repassaram o direito às ações para a gestora Mapa Capital, que deverá se tornar controladora das Casas Bahia até agosto, com a conversão das debêntures. Até agora, a Mapa não informou o que pretende fazer com as ações e com o controle da companhia.