Presidente do conselho de administração, Luiza Helena Trajano defende ampliação do acesso ao crédito e à tecnologia; ela também lançará, neste mês, a comunidade “Mulheres de Negócio de Luiza”
, Valor — São Paulo
15/05/2025 12h33 Atualizado 15/05/2025
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Diretor-executivo de marketplace do Magazine Luiza, Ricardo Garrido disse, nesta quinta-feira (15), que 70% do negócio, hoje, vêm do comércio eletrônico, enquanto as lojas físicas representam cerca de 30%. “As lojas funcionam como pontos de venda e também de retirada dos produtos. Essa multicanalidade é um dos diferenciais do Magalu”, afirmou ele.
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Garrido participou da apresentação da comunidade “Mulheres de Negócio de Luiza”, novo projeto da companhia voltado a fortalecer, inspirar e conectar mulheres que estão à frente de seus empreendimentos ou desejam iniciar um negócio.
Segundo ele, a maior parte das vendas dos parceiros do Magazine Luiza, atualmente, ocorre fora dos seus estados de origem, o que exige uma logística robusta. “O grande desafio é garantir aos empreendedores o mesmo nível de serviço que oferecemos aos grandes varejistas — em agilidade, estrutura e visibilidade”, destacou.
Acesso ao crédito e à tecnologia
A presidente do conselho de administração do Magazine Luiza, Luiza Helena Trajano, defendeu a ampliação do acesso ao crédito e à tecnologia como pilares para o desenvolvimento econômico e o fortalecimento do empreendedorismo no país.
“Duas coisas são importantes para o crescimento do país: crédito e tecnologia. Se os juros estão altos, o crédito é mais restrito. Por isso, o pequeno e o médio empreendedores sofrem”, afirmou.
“Mulheres de Negócio de Luiza”
Segundo Trajano, o Brasil tem grande potencial de consumo, mas ainda precisa avançar na redução das desigualdades. “Muitas mulheres são gerentes nas empresas, mas não são donas dos negócios. Não adianta ela fazer um curso e não ter dinheiro para crescer”, disse. A empresária também reforçou a importância do impacto social nos negócios: “Não é só vender para ter lucro, mas ajudar pessoas.”
É Luiza Trajano quem lançará, no próximo dia 22, da plataforma da comunidade “Mulheres de Negócio de Luiza”. “Nenhuma empresa começou grande. Precisamos apoiar quem quer começar, especialmente as mulheres das periferias”, completou.