08/04/2025 17h27 • Atualizado 19 horas atrás
Os analistas do banco destacam que a ação do Magalu registrou forte recuperação neste ano refletindo menor risco/taxa de desconto e uma potencial inflexão futura do cenário macro do Brasil.
Contudo, aponta o analista João Pedro Soares, antecipar um ciclo de demanda positivo parece excessivamente otimista neste estágio.
“Ainda estamos cautelosos com o macro do Brasil (demanda), que deve ser impactado por taxas de juros elevadas (pelo menos até 2025/2026). Também continuamos a ver uma competição acirrada por espaço no mercado com o Mercado Livre crescendo cerca de 30% no Brasil, enquanto plataformas estrangeiras também avançam”, aponta Soares.
Neste contexto, o analista aponta que a companhia está atuando bem para preservar a rentabilidade. “No entanto, o valuation parece precificar outros elementos, por exemplo, crescimento, grande expansão de margem, maior desalavancagem”, avalia.
O banco também cortou as estimativas de volume bruto da mercadoria (GMV), diante do impacto de uma Selic alta. Por outro lado, manteve as expectativas para as vendas de mesmas lojas para 2025.
O banco ainda considera a ação como de alto risco dada a alta volatilidade das ações e o risco potencial de short-squeeze (movimento repentino de alta no preço de uma ação por cobertura de posições vendidas).