Novo preço-alvo representa um potencial de desvalorização de 23% em relação ao último fechamento
O Citi rebaixou a recomendação de Magazine Luiza (MGLU3) para venda/alto risco e cortou o preço-alvo de R$ 8 para R$ 7,7, o que representa um potencial de desvalorização de 23% em relação ao último fechamento.
O banco pondera que a empresa acumulou uma alta de 56% no ano, o que reflete uma menor relação de risco sobre a taxa de desconto e alguma inflexão futura da macroeconomia brasileira.
“Antecipar um ciclo de demanda positiva parece excessivamente otimista nesta fase, em nossa visão. Ainda estamos cautelosos com o macro brasileiro (demanda), que deve ser impactado por taxas de juros elevadas (pelo menos até 2025/2026). Além disso, continuamos a ver uma forte concorrência para lugares no mercado, com o Mercado Livre crescendo aproximadamente 30% no Brasil, enquanto plataformas estrangeiras também avançam”, explica o analista João Pedro Soares, em relatório.
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Diante disso, Soares avalia que a companhia está tomando a ação correta para preservar seus lucros e perdas no balanço. Entretanto, a avaliação de que a relação de preço sobre lucro seja de 28 vezes para 2025 e de 13 vezes para 2026 parece precificar crescimento, grande expansão de margem e mais desalavancagem.
O banco também reduziu suas estimativas de valor bruto da mercadoria (GMV), diante do impacto de uma Selic alta. Porém, mantém as expectativas para as vendas de mesmas lojas para 2025. Ao fim, o Citi relata considerar um risco de “short squeeze” (movimento repentino de alta no preço de uma ação) no papel do Magazine Luiza (MGLU3).