Mercado Livre é plataforma preferida dos consumidores; confira a pesquisa

Levantamento do UBS BB levou em conta critérios como segurança, preços, tempo de entrega e seleção de produtos
Por Adriana Peraita*, Valor — São Paulo
18/03/2025 17h05

Centro de Distribuição do Mercado Livre, em Cajamar — Foto: Foto: Vinicius Stasolla

O Mercado Livre segue na liderança entre as plataformas de comércio eletrônico preferidas pelos consumidores brasileiros, mostrou pesquisa conduzida pelo UBS BB com mil pessoas. Shopee e Amazon aparecem empatadas na segunda posição. Na sequência, estão Magazine Luiza e Shein.

A pesquisa do banco levou em conta critérios como segurança, preços, tempo de entrega e seleção de produtos. Dentre esses fatores, os participantes ressaltaram que preços acessíveis são o principal atrativo na hora de comprar pela internet.

O desempenho do Mercado Livre na logística foi destacado pelos consumidores: 68% acreditam que a companhia oferece o serviço de entrega mais veloz entre as plataformas. O Mercado Livre tem investido em logística. Em 2024, abriu seis centros de distribuição, lembra o UBS BB, e mais cinco estão planejados para este ano.

Dentre os critérios considerados, o Mercado Livre não apareceu no topo apenas no quesito acessibilidade de preços, com a Shopee liderando neste aspecto.

“A Shopee se destacou na percepção dos clientes em relação a preços baixos e custos de envio, mas ficou aquém na velocidade de entrega”, diz o UBS BB. Quarenta e três por cento dos participantes associam a empresa à entrega rápida de produtos.

Já a Amazon pontuou bem nos aspectos percepção de marca e atendimento ao cliente, aparecendo em terceiro quando considerada a acessibilidade dos preços.

O Magazine Luiza foi bem avaliado pelos participantes em critérios relacionados ao website, incluindo reputação e organização da página, mas ficou abaixo dos concorrentes na acessibilidade dos preços.

A Shein apareceu em quinto na classificação geral. “Surpreendentemente, teve um desempenho inferior nos atributos de acessibilidade, provavelmente refletindo o aumento da carga tributária sobre compras internacionais abaixo de US$ 50”, analisa o banco.

O UBS BB estima que o mercado de comércio on-line atingiu a marca de R$ 349 bilhões em 2024, respondendo por 12,7% do total das vendas no varejo no ano.

*Estagiária sob supervisão de Rodrigo Carro.