A União Europeia tenciona responsabilizar plataformas de comércio eletrónico como a Temu, Shein e Amazon Marketplace por produtos perigosos ou ilegais vendidos online, noticiou o Financial Times no sábado, 1 de fevereiro.

As reformas aduaneiras obrigariam as plataformas online a fornecer dados antes de as mercadorias chegarem à UE, permitindo aos funcionários controlar e inspecionar melhor os pacotes, de acordo com um projeto de proposta visto pelo FT.
Atualmente, qualquer pessoa que compre bens online na UE é tratada como importador para efeitos aduaneiros, mas a nova reforma responsabilizará as plataformas, informou o jornal.
Os retalhistas online terão de cobrar os direitos aduaneiros e o IVA pertinentes e garantir que as mercadorias cumprem outros requisitos da UE, refere o relatório.
Os dados aduaneiros das 27 autoridades nacionais serão reunidos e será criada uma nova autoridade aduaneira central da UE (EUCA), segundo o FT.
“A EUCA poderá examinar as mercadorias com base nesta informação e identificar potenciais riscos, mesmo antes do carregamento das mercadorias para transporte ou da sua chegada física à UE”, refere o FT, citando o projeto.
A Amazon, a Shein e a UE não responderam de imediato a um pedido de comentário da Reuters fora do horário de expediente. A Temu não pôde ser contactada de imediato.