O Bank of America (BofA) cortou a recomendação de GPA de neutra para venda e o preço-alvo de R$ 2,60 para R$ 1,80. Hoje (13), os papéis recuaram 4,71%, cotadas a R$ 2,63.
Os analistas liderados por Robert Ford Aguilar escrevem que o GPA enfrenta riscos significativos de competição no varejo alimentício em meio ao seu próprio processo de reestruturação.
Eles notam que a companhia tem dívida bruta de R$ 3,7 bilhões e mais R$ 15 bilhões em contingências, o que torna sua sobrevivência financeira complicada em um ambiente de juros altos.
Uma possível fusão com o Dia, controlado pelo empresário Nelson Tanure, tem méritos estratégicos, mas há poucas sinergias a serem extraídas dado os modelos diferentes que as duas redes atuam.
Olhando o cenário do varejo como um todo, o banco americano afirma que as posições vendidas devem continuar altas nas ações das empresas em meio ao cenário de juros altos e possíveis impactos na confiança do consumidor.