
Às 13h, as ações do Magazine Luiza recuavam 7,82%, a R$ 8,49. No mesmo horário, o Ibovespa caia 2,25%, a 126.679 pontos. A alta da Selic funciona como um verdadeiro freio para as operações da companhia. Isso porque o juro elevado encarece o acesso ao crédito, uma das modalidades utilizadas pela empresa para vender seus produtos de linha branca, como geladeira, fogão, entre outros.
Investidor deve comprar as ações do Magazine Luiza?
Para Pedro Pinto e Flávia Meireles, analistas do Bradesco BBI e Ágora Investimentos, apesar da queda de hoje, os papéis do Magazine Luiza são atrativos para o investidor. Segundo o guia de ações da corretora, as ações da varejista da família Trajano podem subir 62,9% até o fim de 2025. A estimativa é feita com base no preço-alvo de R$ 15 estipulado pelos analistas para o fim do próximo ano na comparação com o fechamento de pregão de quarta-feira, quando a ação terminou o dia a R$ 9,21.
Ainda assim, os analistas dizem que o investidor não deve comprar o papel. A recomendação da Ágora Investimentos é neutra: os cálculos apontam que a empresa está apresentando resultados dentro do esperado pelo mercado e o preço da ação já reflete os resultados apresentados.
“Os números do terceiro trimestre de 2024 chegaram a níveis mais próximos das estimativas do consenso e, portanto, não devem justificar revisões significativas. Nossa recomendação neutra também é com base no no valuation, visto que o papel é negociado a 17,5 vezes o Preço sobre o Lucro (P/L) estimado para 2025”, dizem Pedro Pinto e Flávia Meireles ao analisar as ações do Magazine Luiza (MGLU3).