“O Magazine Luiza vem apresentando melhoria na rentabilidade, com métricas de crédito em linha com as nossas últimas estimativas”, diz o comunicado.
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Para a S&P, a perspectiva estável reflete a melhora da rentabilidade, geração de caixa operacional e alavancagem da companhia, mesmo em meio à taxa de juros ainda elevada e aos riscos da indústria de varejo brasileira.
“Poderemos elevar [a perspectiva] nos próximos 12 meses caso o Magazine Luiza apresente recuperação consistente das margens nos próximos trimestres, levando à desalavancagem esperada”, dizem os analistas.
Magazine Luiza à prova de Selic?
O setor varejista enfrenta sensibilidade a uma Selic elevada e, atualmente, o Brasil vive um novo ciclo de aperto monetário, com a taxa em 11,25% após o Comitê de Política Monetária (Copom) elevá-la em 0,50 ponto percentual na última reunião.
No entanto, o Magazine Luiza vem defendendo uma postura de “à prova de Selic”, destacada pelo gerente de relações com o investidor, Lucas Ozório, em entrevista ao Money Times sobre os resultados do terceiro trimestre de 2024.Em comunicado à imprensa após a atualização da S&P, a companhia recordou que, em 2025, a atual gestão completará dez anos à frente da liderança do Magalu.
“Esse período, historicamente intenso e acelerado, é marcado por dois ciclos estratégicos que transformaram a companhia e contribuíram para fazer com se firmasse como um negócio de mais de 60 bilhões de reais de vendas, 36 milhões de clientes ativos e quase meio bilhão de visitas mensais em seus canais digitais”, destaca.
Segundo a companhia, atualmente o Magazine Luiza é um ecossistema baseado na diversificação de earnings streams (fontes de resultados), que a blinda dos efeitos das ciclicidades macroeconômicas.
“Isso faz com que, rapidamente, a empresa venha se transformando num negócio à prova de Selic e menos dependente da ciclicidade do varejo brasileiro”.