Por aqui, os investidores também repercutem novas declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e acompanham os desdobramentos das negociações no Congresso sobre a LDO.
Mas as atenções ficam concentradas no exterior. OBanco Central Europeu (BCE) cortou, mais uma vez, os juros em 25 pontos-base, como o previsto — trazendo a taxa de referência para 3,25% ao ano.
Nos Estados Unidos, a temporada de balanços começa a pegar tração acompanhada da divulgação de novos dados da indústria.
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Confira os principais temas do Ibovespa e dos mercados nesta quinta-feira (17) em tempo real:
Com a queda de quase 6% do minério de ferro na China, após o anúncio de estímulos ao setor imobiliário aquém do esperado, as ações da Vale negociados na bolsa de Nova York (Nyse), na forma de recibos (ADRs), caem mais de 1% no pré-mercado.
Os papéis VALE caem 1,82%, a US$ 10,78.
A CSN (CSNA3) informou, na noite de quarta-feira (16), que o conselho de administração aprovou a proposta não vinculante (term sheet) para a venda de 11% da CSN Mineração (CMIN3) para a Itochu Corporation, por um preço de R$ 7,50 por ação.
O valor representa um prêmio de cerca de 26% em relação ao fechamento do papel na véspera do anúncio do acordo e totaliza aproximadamente R$ 4,5 bilhões.
Nos Estados Unidos, o número de pedidos de auxílio-desemprego caiu 19 mil na semana encerrada em 12 de outubro, para 241 mil. Os dados foram divulgados há pouco pelo Departamento do Trabalho do país.
A resultado ficou abaixo do esperado. O consenso era de 265 mil pedidos semanais.
Os dados da semana anterior foram revisados para cima de 258 mil para 260 mil solicitações.
O Banco Central Europeu (BCE) cortou as taxas de juros pela terceira vez este ano nesta quinta-feira, destacando que a inflação na zona do euro está cada vez mais sob controle e que as perspectivas econômicas pioraram.
O primeiro corte consecutivo nos juros em 13 anos marca uma mudança no foco do banco central da zona do euro, que deixou de ser a redução da inflação para passar proteger o crescimento econômico, que ficou muito aquém do dos Estados Unidos por dois anos consecutivos.
As vendas no varejo dos Estados Unidos subiram 0,4% em setembro na comparação mensal, segundo dados divulgados há pouco pelo Departamento do Comércio do país.
Excluindo automóveis, as vendas do setor aumentaram 0,5% na base mensal.
O dado veio em linha com as expectativas do mercado.
Na comparação anual, as vendas no varejo cresceram 1,7% em setembro.
A China ampliará uma lista de projetos habitacionais elegíveis para financiamento e aumentará os empréstimos bancários para esses empreendimentos para 4 trilhões de iuanes (562 bilhões de dólares) até o final do ano, disse o ministro da Habitação e Desenvolvimento Urbano-Rural, Ni Hong, nesta quinta-feira.
O redesenvolvimento das cidades também ganhará ritmo, com um milhão de “vilas urbanas” a serem incluídas nesses planos, disse Ni em uma coletiva de imprensa, acrescentando que as pessoas que estão sendo reassentadas ajudarão a absorver os estoques de moradias existentes.
As bolsas europeias tiveram uma reação tímida à decisão do BCE, em cortar os juros em 25 pontos-base, como o previsto. Esse foi o terceiro corte na taxa de referência neste ano.
Confira o desempenho dos principais índices da Europa:
- DAX (Frankfurt): +0,69%, aos 19.566,17 pontos
- CAC 40 (Paris): +1,25%, aos 7.584,74 pontos
- Stoxx 600: +0,72%, aos 523,28.
Após a decisão, o dólar acelerou as perdas com o avanço do euro. O DXY, que compara a moeda norte-americana a uma cesta de seis divisas globais como o euro, atingiu mínima intradia com queda de 0,14%.
O mercado agora aguarda a coletiva de imprensa com a presidente do BCE, Christine Lagarde.
O dólar subia frente ao real nesta quinta-feira (17), em linha com a força em mercados emergentes, à medida que os investidores avaliavam novas notícias recebidas da China que decepcionaram os mercados globais e derrubaram preços de commodities, enquanto aguardavam novos dados econômicos dos Estados Unidos.
Às 9h04, o dólar à vista subia 0,39%, a 5,6857 reais na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento tinha alta de 0,32%, a 5,696 reais.
Na quarta-feira, o dólar à vista fechou em nível alto de 0,09%, cotado a 5,6637 reais.
O Banco Central fará nesta sessão leilão de até 14.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 2 de dezembro de 2024.
* Com informações de Reuters
As taxas de Depósitos Interfinanceiros (DIs) abriram com viés de queda, ainda com os investidores reagindo ao cenário fiscal. Os DIs operam na contramão do dólar, que avança em meio à fraqueza das commodities, e dos rendimentos (yields) dos títulos do Tesouro norte-americano, os Treasuries.
O mercado acompanha eventuais mudanças na Lei das Diretrizes Orçamentária em relação às estatais. Ontem (16), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reafirmou o compromisso do governo com as contas públicas.
No exterior, as atenções ficam concentradas em dados econômicos nos Estados Unidos e a decisão de política monetária na Zona do Euro. A expectativa é de que o Banco Central Europeu (BCE) faça mais um corte de 25 pontos-base nos juros, levando a taxa referência a 3,25% ao ano.
Confira como abriram os DIs nesta quinta-feira (17):
CÓDIGO | NOME | ABERTURA | AJUSTE ANTERIOR |
DI1F25 | DI Jan/25 | 11,16% | 11,16% |
DI1F26 | DI Jan/26 | 12,62% | 12,64% |
DI1F27 | DI Jan/27 | 12,72% | 12,81% |
DI1F28 | DI Jan/28 | 12,73% | 12,82% |
DI1F29 | DI Jan/29 | 12,72% | 12,83% |
DI1F30 | DI Jan/30 | 12,73% | 12,82% |
DI1F31 | DI Jan/31 | 12,67% | 12,80% |
DI1F32 | DI Jan/32 | 12,64% | 12,76% |
DI1F33 | DI Jan/33 | 12,61% | 12,72% |
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quinta-feira que a situação econômica do Brasil foi elogiada em uma reunião que teve na véspera com representantes dos bancos.
Em entrevista à Rádio Metrópole, de Salvador, Lula afirmou que as coisas estão como ele gostaria que estivesse e que a inflação está sob controle.
*Reuters
O fundo imobiliário Pátria Renda Urbana (HGRU11) concluiu a aquisição de 22 imóveis comerciais locados para as Lojas Pernambucanas pelo valor de R$ 189,5 milhões.
De acordo com o documento de apresentação da tese de investimento, publicada pela gestão, os ativos estão distribuídos em cinco Estados do país, localizados estrategicamente dentro de microrregiões que, na opinião do gestor, possuem alta liquidez, tanto para venda quanto para novas locações.
Os futuros de minério de ferro em Dalian caíram nesta quinta-feira (17), atingindo seu nível mais baixo em mais de duas semanas, pressionados pela falta de novos estímulos na China, principal consumidor, enquanto o aumento da oferta de empresas importantes a mineração também pesou sobre o mercado.
O contrato de janeiro de minério de ferro mais negociado na Bolsa de Commodities de Dalian encerrou as negociações com queda de 5,99%, a 746,0 iuanes (104,74 dólares) por tonelada métrica, atingindo seu nível mais fraco desde 30 de setembro.
A mineração de ferro de referência para novembro <SZZFX4 > recuava 5% na Bolsa de Cingapura, para 99,5 dólares a tonelada.
* Com informações de Reuters
A alta do Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) acelerou de forma acentuada em outubro a 1,34%, após avançar 0,18% no mês anterior, em resultado em linha com o esperado por analistas, mostraram dados divulgados nesta quinta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
Analistas consultados pela Reuters esperavam exatamente uma alta de 1,34% na base mensal.
Em 12 meses, o IGP-10 passou a subir 5,10%.
“A aceleração do IPA foi impulsionada pelos produtos agropecuários, que continuam a sofrer os efeitos da seca. No lado do consumidor, o acionamento da bandeira vermelha patamar 2, vigente desde o início de outubro, provocou um aumento nas tarifas de energia elétrica”, disse André Braz, economista do FGV IBRE.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, teve alta de 1,66% em outubro, depois de subir 0,14% no mês anterior.
O avanço no IPA veio na esteira da aceleração dos preços no grupo de Matéria-Primas Brutas, que tiveram alta de 3,94% em outubro, ante uma queda de 0,86% no mês anterior.
Os itens do grupo que mais contribuíram para o resultado foram minério de ferro (-8,41% para 1,84%), soja em grão (-0,99% para 6,58%) e bovinos (2,83% para 8,36%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que responde por 30% do índice geral, registrou alta de 0,53% no mês, depois de subir 0,02% em setembro.
No IPC, houve acréscimo em sete das oito classes que compõem o índice: Habitação (0,23% para 1,60%), Alimentação (-0,43% para 0,08%), Educação, Leitura e Recreação (-0,10% para 0,57%), Despesas Diversas (0,66% para 1,76%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,18% para 0,32%), Comunicação (-0,11% para 0,30%) e Vestuário (-0,23% para -0,03%).
A tarifa de eletricidade residencial foi o item com a alta de maior destaque no IPC, subindo 6,35% em outubro, ante um avanço de 0,83% no mês anterior.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-10) subiu 0,57% em outubro, depois de uma alta de 0,79% em setembro.
O IGP-10 calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.
*Reuters
As debêntures da Vale (VALE3) e o valor pelo qual a CSN (CSNA3) vai vender a fatia da CSN Mineração (CMIN3) são alguns dos destaques corporativos desta quinta-feira (17).
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Confira os destaques corporativos
Vale (VALE3) anuncia emissão de R$ 6 bilhões em debêntures
A Vale anunciou a emissão de R$ 6 bilhões em debêntures simples. As debêntures são títulos de dívida emitidos por empresas para captar recursos no mercado de capitais.
A Vale (VALE3) anunciou a emissão de R$ 6 bilhões em debêntures simples. As debêntures são títulos de dívida emitidos por empresas para captar recursos no mercado de capitais.
Segundo o comunicado divulgado ao mercado na quarta-feira à noite, a emissão será feita em três séries. A primeira prevê R$ 3 milhões, a segunda de R$ 1,8 milhão e a terceira de R$ 1,2 milhão — todas com valor nominal
unitário de R$ 1.000.
Confira o desempenho dos principais índices:
- FTSE 100 (Londres): +0,40%, aos 8.362,70 pontos.
- Índice DAX (Frankfurt): +0,74%, aos 19.594,65 pontos.
- Índice CAC 40 (Paris): +1,24%, aos 7.584,34 pontos.
- STOXX 600: +0,74%, aos 523,4A6 pontos.
Confira o fechamento dos principais índices:
- Índice Nikkei (Tóquio): -0,65%, aos 38.945,50 pontos.
- Índice HANG SENG (Hong Kong): -1,02%, aos 20.079,10 pontos.
- Índice SSEC (Xangai): -1,05%, aos 3.169,38 pontos.
- Índice CSI300 (Xangai e Shenzhen): -1,13%, aos 3,788,22 pontos.
- Índice KOSPI (Seul): -0,03%, aos 2.609,54 pontos.
- Índice TAIEX (Taiwan): +0,19%, aos 23.053,84 pontos.
- Índice STRAITS TIMES (Cingapura): +0,95%, aos 3.624,81 pontos.
- Índice S&P/ASX 200 (Sydney): +0,86%, aos 8.355,90 pontos.
Sem grandes indicadores no radar, os investidores estão de olho na decisão de política monetário da Banco Central Europeu (BCE). A expectativa é de um novo corte de 0,25 ponto percentual nos juros da zona do euro.
O BCE deu início ao seu ciclo de afrouxamento monetário em junho deste ano, sendo que a taxa se encontra no patamar de 3,50% ao ano.