Veículo: VEJA
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Data: 17/10/2024

Editoria: Américas Amigas
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4 em cada 10 brasileiras desconhecem fatores de prevenção para o câncer de mama.

Cerca de 40% das brasileiras não conhecem fatores que podem fazer a diferença na prevenção do câncer de mama, segundo pesquisa realizada pelo A.C. Camargo Cancer Center, em parceria com a Nexus, empresa de inteligência de dados. Os dados mostram que, embora seis em cada dez entrevistadas afirmem saber como prevenir o câncer de mama, ainda há muita desinformação sobre o tema, além do medo gerado pelo estigma de um diagnóstico como esse, o que impede ações mais eficazes de prevenção.

O levantamento foi realizado com 1 036 mulheres de 16 a 60 anos, com diferentes níveis de escolaridade e renda, de todas as regiões do Brasil. Além da lacuna de conhecimento sobre prevenção, ele destaca outros pontos importantes: 59% das mulheres já realizaram o autoexame de toque e 53% já passaram por uma mamografia.

Entre as que nunca realizaram esses exames, 25% estão na faixa etária de maior risco, ou seja, acima dos 40 anos. Entidades como a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) indicam o rastreamento anual do câncer de mama, especialmente por meio da mamografia, a partir dessa idade. O Ministério da Saúde, por sua vez, orienta a realização do exame dos 50 anos em diante.

Incidência do câncer de mama no Brasil

O Instituto Nacional de Câncer (INCA) aponta que o câncer de mama é o mais incidente entre as mulheres brasileiras, excluídos os casos de câncer de pele não melanoma. Para cada ano do triênio 2023-2025, estima-se que o Brasil terá cerca de 73.610 novos casos de câncer de mama, com uma taxa ajustada de 41,89 casos por 100 mil mulheres​. As regiões Sul e Sudeste apresentam as maiores taxas de incidência.

Além disso, o câncer de mama também é a principal causa de morte por câncer entre mulheres no Brasil. Em 2021, a taxa de mortalidade ajustada foi de 11,71 óbitos por 100 mil mulheres. As regiões Sudeste e Sul lideram as estatísticas com as maiores taxas de mortalidade: 12,43 e 12,69 óbitos por 100 mil mulheres, respectivamente​.