A expectativa, segundo o Investing.com, era de um avanço de 0,46% no mês.
Além disso, o índice de preços ao consumidor nos Estados Unidos (CPI, na sigla em inglês) também ganhou destaque. Em setembro, o dado subiu 0,2% na base mensal e foi a 2,4% na anual. A variação em 12 meses foi a menor desde fevereiro de 2021. O mercado, desta forma, passou a olhar com mais cautela o novo corte de juros na próxima reunião do comitê de política monetária.
Com isso no radar, os juros futuros brasileiros encerraram a semana com abertura em toda a curva. As taxas de juro real tiveram alta, com as NTN-Bs (Tesouro IPCA+) se consolidando no patamar de 6,60%, de acordo com a leitura da equipe da XP.
Entre os títulos do Tesouro, os papéis fecharam com variação mista durante a semana. O destaque de maior variação positiva no período vai para NTN-B 2040 com 0,68% e a negativa NTN-F 2033 com -1,18%.
Enquanto isso, no mercado secundário de crédito privado brasileiro, os spreads das debêntures indexadas ao CDI terminaram a semana em alta. O índice IDEX-DI fechou em 1,69%, contra 1,65% da semana passada.
Os prêmios das debêntures isentas tiveram uma leve alta, ainda de acordo com a XP. O fluxo médio diário de negociações em debêntures não incentivadas foi de R$ 1,1 bilhão, sendo R$ 380 milhões em debêntures incentivadas, R$ 191 milhões em CRIs e R$ 297 milhões em CRAs.
O que mexe com a renda fixa e o Tesouro Direto nesta semana?
Para começar, nesta segunda-feira (14), o mercado recebe as novas projeções do Relatório Focus. Os economistas consultados pelo Banco Central elevaram as projeções para a inflação deste ano de 4,38% para 4,39% e reduziram de 2025 de 3,97% para 3,96%. A projeção para a Selic ao final de 2025 também foi elevada de 10,75% para 11%.
Já na terça-feira (15), o único indicador do dia é o Monitor do PIB, referente ao mês de agosto. Na quarta-feira (16), além dos dados de Fluxo Cambial Estrangeiro, o mercado também recebe o Indicador de Comércio Exterior (ICOMEX), apurado pelo Instituto Brasileiro de Economia (FGV Ibre).
Na quinta-feira (17), o mercado aguarda pelos dados do Índice Geral de Preços (IGP-10). Na sexta-feira (18), a agenda está esvaziada.
Já na agenda internacional, os investidores se preparam para dados como: Expectativas de Inflação ao Consumidor dos Estados Unidos, Relatório Mensal da IEA, Índice NAHB de Mercado Imobiliário e os Pedidos Semanais por Seguro-Desemprego.