As projeções dos analistas para a inflação e o PIB em 2024 voltaram a subir nesta semana, enquanto as estimativas para a taxa básica de juros (Selic) em 2025 também foram revistas para cima, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (7) pelo Relatório Focus do Banco Central.
Na agenda, a divulgação do IBC-Br, considerado a prévia do PIB, que registrou avanço de 0,2% em agosto na comparação com o mês anterior, segundo dados dessazonalizados divulgados pelo BC.
Mais tarde, as atenções se voltam ao futuro presidente do BC, Gabriel Galípolo, que participa, a partir das 9h45, em evento promovido pelo banco Itaú.
Às 9h15 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em outubro caía 0,50%, aos 129.650 pontos.
Em Wall Street, o Dow Jones Futuro operava com desvalorização de 0,18%, S&P500 sobe 0,15% e Nasdaq Futuro avança 0,29%.
Ibovespa, dólar e mercado externo
Às 9h05, o dólar à vista sobe 0,40%, a R$ 5,636 na compra e R$ 5,637 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento WDOX24 sobe 0,65%, a R$ 5,652.
As bolsas da Ásia-Pacífico encerraram a sessão em alta após coletiva de imprensa na China no sábado. Mesmo com sessão volátil, o dia foi de ganhos para as bolsas chinesas após declarações do Ministro das Finanças afirmando que o governo tinha espaço “bastante grande” para aumentar o déficit para mexer na economia.
Ainda assim, analistas consideraram dados da inflação decepcionantes e consideraram a falta de clareza e detalhes sobre os planos de estímulos. Nesta manhã, a China divulgou dados de exportação e importação menores que o esperado em setembro.
Os preços do petróleo derrapam desde o início da sessão, após as incertezas sobre a economia da China e seu potencial de demanda. A queda foi ampliada ao longo da manhã.
As negociações do minério apresentaram alta, acompanhando as bolsas chinesas. Mesmo com falta de detalhes sobre os próximos movimentos no país asiático, as negociações da commodity reagiram bem na sessão.