Todo início de trimestre é a mesma história: ao longo de várias semanas, as empresas de capital aberto divulgam os resultados financeiros referentes aos três meses anteriores.
O público mais jovem já se habituou aos eventos globais com lançamento simultâneo. No entanto, a temporada de balanços transcorre à moda antiga. Ela começa primeiro no exterior e só depois dá as caras no Brasil.
Por aqui, os resultados começarão a ser divulgados somente na segunda quinzena de outubro. Nos Estados Unidos, porém, eles já começam a sair hoje.
Os investidores estão na expectativa em relação aos bancões norte-americanos JP Morgan e Wells Fargo. Outras instituições financeiras de grande porte divulgarão seus números no início da semana que vem.
Para além dos balanços, o mercado continua monitorando os indicadores que influenciam o rumo dos juros no Brasil e nos EUA.
Por lá, a inflação na porta das fábricas é o destaque do dia, junto com as expectativas de inflação e falas públicas de três dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).
Aqui, os investidores acompanham os dados do setor de serviços em meio a uma expectativa de desaceleração em agosto.
Enquanto isso, os participantes do mercado continuam repercutindo a desistência, pela Cosan, de abrir o capital da Moove em Nova York.