Veículo: O Globo
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Data: 14/08/2024

Editoria: Sem categoria
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Venda do Rio Sul é aprovada pelo Cade

O órgão avaliou o negócio em dois processos separados, já que a transação ocorreu em duas etapas. Na primeira, as famílias que já detinham 46% do Rio Sul — entre elas as famílias Gurtensten e Soifer, que são majoritárias, e a Teig — compraram os 54% que pertenciam ao fundo canadense Brookfield.

Na sequência, as famílias venderam 49,9% do shopping ao Iguatemi — que pagará R$ 360 milhões por 16,63% e, assim, voltará ao mercado do Rio — e ao fundo imobiliário BB Premium Malls, gerido pelo Banco do Brasil, ao custo de R$ 790 milhões por 33,27% do shopping.

Em ambas as transações, o Cade concluiu que não há risco de prejuízo à concorrência, aprovando o negócio sem restrições.

“Como o Grupo Combrashop (as famílias sócias do shopping) atua no mercado de locação de espaços comerciais em shopping centers no Rio de Janeiro apenas pelo Shopping Rio Sul, e o Grupo Jereissati (Iguatemi) não atua no mercado de locação de espaços comerciais em shopping centers no Rio de Janeiro, a operação não envolve sobreposição horizontal nesse segmento”, afirmou um dos pareceres do Cade.

A compra do shopping por esse grupo de sócios representou uma reviravolta no processo de venda do Rio Sul, cujo controle inicialmente estava sendo negociado pela Brookfield junto à administradora de shoppings Allos (dona do Shopping Leblon) e fundos imobiliários de XP, Vinci, Capitânia e BTG Pactual. No entanto, as famílias manifestaram interesse em exercer o direito de preferência para adquirir a participação do fundo canadense.