Veículo: Valor Econômico
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Data: 11/07/2024

Editoria: Sem categoria
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Vendas no varejo surpreendem e sobem 1,2% em maio, diz IBGE

O volume de vendas no varejo restrito subiu 1,2% em maio ante abril, na série com ajuste sazonal, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (11 ). Com essa alta, o comércio atingiu novo patamar da série histórica, que começou em 2000. Em abril, frente a março, o comércio restrito tinha avançado 0,9%.

O resultado de maio ante abril veio maior que a média estimada pelo Valor Data , apurada junto a 25 consultorias e instituições financeiras, que era de recuo de 0,5%. O intervalo de projeções para o varejo restrito vai de queda de 1,2% a alta de 2%.

 

Cristiano Santos, gerente do IBGE responsável pela pesquisa, ressalta que o volume de vendas do comércio brasileiro contabiliza cinco altas mensais seguidas, sequência que não era observada desde 2020, na recuperação exatamente posterior aos primeiros meses da pandemia.

 

“É um resultado bastante forte do comércio varejista em 2024, com um acumulado de 5,6% nos cinco primeiros meses, enquanto o ano inteiro de 2023 foi de 1,7%. É um resultado bastante expressivo. E está num crescente desde março”, afirmou.

 

As taxas mensais de expansão do varejo ao longo de 2024 foi de 1,9% em janeiro, 1% em fevereiro, 0,3% em março, 0,9% em abril e 1,2% em maio. A última vez que o país registrou cinco taxas positivas seguidas foi em 2020. Naquele momento, no entanto, lembrou Santos, houve influência de uma base de comparação baixa, diante da queda logo após o início da pandemia.

Na comparação com maio de 2023, o varejo restrito avançou 8,1%. O comércio restrito acumula alta de 3,4% no resultado acumulado em 12 meses até maio e aumento de 5,6% em 2024.

A alta de 8,1% antes de maio de 2023 foi a maior que se espera. A expectativa média do Valor Data era de aumento de 4,2%, com intervalo entre alta de 1,8% e alta de 8,5%.

Cinco das oito atividades pesquisadas no varejo restrito, que não incluem automóveis e material de construção, registram aumento da produção frente a abril: tecidos, vestuário e calçados (2%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,6%); hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,7%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,2%); e livros, jornais, revistas e papelaria (0,2%).

Por outro lado, houve queda de móveis e dispositivos eletrônicos (-1,2%); combustíveis e lubrificantes (-2,5%); e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-8,5%).

As vendas de hipermercados e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo foram a principal influência para a alta do indicador geral. O segmento é o de maior peso no cálculo da PMC.Frente a maio de 2023, o aumento das vendas de supermercados foi de 10,5%. 

 

O crescimento dos últimos meses tem sido puxado principalmente pelo setor de supermercados e de artigos farmacêuticos. No resultado acumulado em 2024, o primeiro tem alta de 6,6%, enquanto o segundo avança 13,8%.

Varejo

No varejo ampliado, que inclui as vendas de veículos e motos, partes e peças, material de construção e atacarejo, o volume de vendas subiu 0,8% na passagem entre abril e maio, já descontados os efeitos sazonais.

Os analistas de 23 bancos e consultorias esperavam queda de 0,6%, segundo a mediana. O intervalo das projeções ia de recuo de 1,5% a alta de 1,1%.

Em abril frente a março, o comércio ampliado tinha caído 0,8% (após divulgação inicial de queda de 1%).

Na comparação com maio de 2023, o volume de vendas do varejo ampliado subiu 5%. A expectativa media , pelo Valor Data, era de alta de 1,8%. As projeções variavam entre alta de 0,1% e 4,3%.

Receita

A receita nominal do varejo restrito subiu 1,3% em maio ante abril. Na comparação com maio de 2023, houve alta de 11,7%.

Já a receita nominal do varejo foi ampliada – que inclui as vendas de veículos e motos, peças e materiais de construção – avançou 1,7% em maio ante abril, na série com ajuste sazonal. Na comparação com maio de 2023, houve alta de 7,8%.

 

O varejo restrito renovou o seu maior patamar da série histórica em maio e teve alta em cinco das oito atividades ante abril. As informações são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

O varejo restrito renovou o seu maior patamar da série histórica em maio e teve alta em cinco das oito atividades ante abril. As informações são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

Com a alta de 1,2% em maio ante abril, o comércio atingiu novo patamar da série histórica, que tinha sido alcançado em abril. Cinco das oito atividades pesquisadas no varejo restrito, que não inclui automóveis e material de construção, registraram aumento da produção.

 

As taxas positivas foram em tecidos, vestuário e calçados (2%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,6%); hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,7%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,2%); e livros, jornais, revistas e papelaria (0,2%).

Tiveram queda móveis e eletrodomésticos (-1,2%); combustíveis e lubrificantes (-2,5%); e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-8,5%)